segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Reflexão do Eixo III


INTERDISCIPLINAS DO 2ºSEMESTRE/2007:
Seminário Integrador III;
Artes Visuais;
Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem;
Ludicidade e Educação;
Música na Escola;
Teatro e Educação.
Ao consultar minhas postagens, avalio todas as aprendizagens de grande importância, pois adquiri novos conhecimentos que passei fazer uso, com inovações na minha prática. Adorei este semestre, tivemos a maioria das aulas presencias com práticas e ainda hoje me lembro de cada uma delas, o que quer dizer que foram muito significativas. Foi um semestre bem descontraído, demos muitas risadas e ao mesmo tempo com seriedade porque tudo que aprendemoscoms aplicamos com nossos alunos proporcionando também a eles, este aprendizado com descontração e com ótimo resultado, os alunos se divertiam e participaram com muito entusiasmo. Despertando seus sentimentos e emoções com os contos, o prazer e a criatividade através do teatro, a transformação da sala de aula em um ambiente lúdico. Os jogos e os brinquedos são de grande importância para o desenvolvimento e a educação da criança, pois estimulam a imaginação, desenvolvem o raciocínio, melhoram a convivência e sua autoestima. Uma boa música mantém o equilíbrio do ser humano trazendo pensamentos, sentimentos e ações mais saudáveis. Atinge a motricidade e a sensorialidade por meio do ritmo e do som, e por meio da melodia atinge a afetividade. E a prática artística através da releitura de obras, ensinando com arte e aprendendo com criatividade.



Destaco a Interdisciplina de Artes, pois além de aprender sobre a História da Arte, realizei com meus alunos um projeto com a releitura da obra “Os girassóis", de Van Goghi.O qual iniciamos com o experimento da germinação do girassol que depois de crescidas as mudinhas das mudinhas foram plantadas em um canteiro da escola. Trabalhamos a música "Os girassóis". Contei a história do livro "Gigi o girassol" da Editora Fapi Ltda, após confeccionaram um painel de girassóis, utilizando recortes de revistas e desenhos. E no final trabalhamos a releitura da obra, do livro “Von Gogh" da Editora Moderna e também estudamos sobre a vida do pintor.O resultado pode ser visualizado com a imagem que já havia utilizado na postagem anterior. Os alunos ficaram bastante impressionados com a história do artista. Este foi um projeto bastante marcante, pois me lembro de cada trabalho e de como os alunos participaram motivados e entusiasmados.

Teatro metodologia motivadora


Recorte da postagem feita no dia 4 de novembro de 2007.
O teatro, no processo de formação da criança, cumpre não só a função integradora, mas dá a oportunidade para que ela se aproprie crítica e construtivamente dos conteúdos sociais e culturais da sua comunidade, mediante trocas com os grupos de sua convivência.
No mundo globalizado e repleto de informações, devemos pensar e disponibilizar metodologias atrativas aos nossos alunos. Destaco o teatro como uma estratégia de vital importância, que além de possibilitar uma melhor compreensão dos conteúdos, promove a socialização, aumenta a criatividade, a memorização, desenvolve a autoestima, entre outros fatores positivos na construção do conhecimento. O êxito da utilização do teatro como uma ferramenta complementar no ensino fundamenta-se na dramatização, que auxilia a criança a expor e expressar seus sentimentos provenientes dos momentos de transição e desenvolvimento.
O teatro busca a participação, o estímulo, assim como o crescimento cultural e da linguagem oral e corporal. Pude perceber tudo isso na prática do teatro com meus alunos durante o meu estágio, quando eles apresentaram a peça “A Cinderela”, todos ensaiando, participando muito envolvidos e felizes, preocupados em decorarem suas falas e suas ações, se expressando muito bem, era bonito de se ver. Até mesmo aqueles alunos que no dia a dia são tímidos, difíceis de expressarem e compartilharem suas ideias com o grupo foram também atingidos, pois estes alunos também se soltaram, interiorizando e os seus personagens.

domingo, 28 de novembro de 2010

As influências dos contos fadas no desenvolvimento da emoção

Reflexão feita da postagem do dia 24 de outubro de 2007, do Eixo I

Cada conto traz seus ensinamentos, como mostra o psicólogo austríaco Bruno Bettelheim (1903-1990) no livro A Psicanálise dos Contos de Fadas, esse tipo de texto ajuda a criança a compreender seus próprios problemas interiores.
Estou desenvolvendo o meu TCC sobre a influencia dos contos de fadas nas séries inicias e aprendi que os contos de fadas mexem com a emoção, divertem, criam suspense e mexem com os sentimentos das pessoas. Ensinam as crianças a enfrentar os sentimentos (seja do medo, amor, perda, angústia e das diferenças). A criança pode se identificar com os personagens, transferindo seus conflitos para aqueles vivenciados da história. Pois as histórias mostram que tudo é passageiro e sempre tem uma fada boa, na realidade (a mãe, avó, amigos, professora...) que ajudam para a resolução dos problemas. Os assuntos tratados nos contos fazem parte da realidade da criança, tais como os sentimentos que envolvem o medo: medo do escuro, de fantasmas, de cachorro, de a mãe deixá-la na escola, enfim medos que fazem parte da vida e que de alguma maneira aprendemos a enfrentá-los. E ainda quanto aos medos, os cuidados que devemos tomar ao sairmos à rua porque os Lobos Maus estão por aí, e na maioria das vezes bem disfarçados (ladrões, sequestradores...).
Outro sentimento importante que trata nos contos é amor, pois sempre teremos na nossa vida o amor de alguém, seja de um Príncipe Encantado (namorado), ou de um Pai (família) e assim como nas histórias, na vida real, a Fada existe. Aparecem de forma clara o bem e o mal, sendo possível perceber que a luta contra os problemas fazem parte da existência humana, assim como na ficção. O amor, como aparece no conto da Branca de Neve, escrito pelos irmãos Grimm. Existem também os temas polêmicos como na história contada também pelos Grimm, Chapeuzinho Vermelho, na qual uma menina ingênua, que dá conversa ao Lobo, sem saber que ele era mau, acaba colocando em risco a vida da sua vovozinha. Este conto mostra a criança sobre o perigo de conversar com pessoas estranhas.
Encontramos temas referentes a carências, que podem ser alimentar ou afetiva, como mostra no conto João e Maria, também dos irmãos Grimm.
Na história O Patinho feio, este escrito por Andersen retrata sobre as diferenças - que não somos todos iguais – e faz com que a criança encontre sua identidade, reconhecendo que cada um tem sua personalidade, aceitar e respeitar as diferenças. Os contos enquanto diverte, esclarece fatos sobre a criança, favorecendo o desenvolvimento da sua personalidade. Com o poder da magia, tratando das tristezas, desconfortos, perdas, amor e amizade..., todos estes sentimentos de forma prazerosa e aceitável. E o mais importante é que nos fazem acreditar que existem finais felizes.
Cada conto traz seus ensinamentos, como mostra o psicólogo austríaco Bruno Bettelheim (1903-1990) no livro A Psicanálise dos Contos de Fadas, esse tipo de texto ajuda a criança a compreender seus próprios problemas interiores.
Motivos estes porque devemos utilizar em nossas aulas este recurso dos contos de fadas, proporcionando aos nossos alunos momentos de fantasia assim como da leitura com prazer.

O Conto da lha Desconhecida


Reflexão da postagem do dia 26 de setembro de 2006, EixoI
http://mariadelguedes.blogspot.com/2006_08_01_archive.html

Eu não poderia deixar de citar uma leitura que foi marcante para mim, no início desta caminhada, o texto de José Saramago, O conto da ilha desconhecida. A leitura deste texto solicitado na atividade 1,atividade conjunta das interdisciplinas Escola, Cultura e Sociedade e Escola, Projeto Político Pedagógico e Currículo, em setembro.
O texto conta a história de homem que pediu um barco ao rei porque ele tinha o sonho de conhecer uma ilha, ainda não inscrita em mapas. Aqui um trecho retirado da minha postagem:
“Desde a minha infância, sonhava em ser professora, porém tive que trabalhar e estudar à noite e o curso normal naquela época era só no diurno. Depois de casada e mãe, aos 30 anos fiz adaptação ao magistério. Quando fui fazer este curso, fiz como aquele homem que pediu o barco ao rei, no texto do José Saramago, pois como ele fui em busca da realização de um sonho, de ser professora”, não tão jovem quanto a maioria das colegas quando iniciam, comprovando-se assim que sempre é tempo de buscarmos nossos sonhos. E que agora novamente estou vivenciando, concluindo o curso de Pedagogia, minha formatura, mais um sonho que está tão perto da realização.
Os sonhos nos levam por caminhos desconhecidos, através de descobertas, que as vezes por ser novo nos provoca um pouco de medo, de angústia, mas encontrar o desconhecido sempre será possível, basta procurar. A busca é uma característica constante, e no nosso trabalho vejo esta característica, como essencial. Nossa busca deve estar atrelada a boas leituras, a pesquisas, a indagações, e que podem ser pelo sonho, porque não? O sonho nos permite a realizar grandes coisas em nossas vidas.
Desta forma, não podemos nos acomodar, temos que buscar e criar, e no aspecto literário ressalto principalmente aos pequenos leitores a importância de se trabalhar com textos da Literatura Infantil, que tanto os encantam, além de que trabalha o psicológico e social da criança, auxiliando a conhecer e a transformar a si mesmo e ao mundo.