domingo, 26 de abril de 2009

Políticas Publicas brasileiras na área da educação especial

Com as leituras sobre Políticas publicas brasileiras na área de educacão especial percebe-se as conquistas documentadas em leis,e da necessidade de ações que envolvem todos aqueles que têm responsabilidade na ação política.
Durante muitos anos, a luta era a inclusão de crianças e jovens com necessidades especiais, no ensino regular. Hoje, com a maioria delas freqüentando o ensino regular, existem ainda muitos desafios nas escolas regulares que trabalham com as crianças portadoras de necessidades especiais que vão desde as barreiras arquitetônicas, professores despreparados, escassez de recursos e alguns casos até mesmo a resistência familiar em aceitar e buscar atendimento. Outro grande desafio é garantir a aprendizagem, não basta acolher e promover a integração destes alunos.
As crianças com necessidades especiais possuem alguma espécie de limitação, e por isso requerem algumas adaptações no programa educacional, para que possam atingir seu potencial máximo, Essas limitações podem ocorrer de problemas auditivos, visuais, mentais ou motores.
A nova LDB 9.394/96 em seu capítulo V prevê que a educação dos portadores de necessidades especiais devem se dar de preferência na rede regular de ensino, o que traz uma nova concepção na forma de entender a educação e integração das pessoas com necessidades especiais. Mas o mero fato de constar em lei, não significa que as ações estejam sendo planejadas e estruturadas de modo que estejam sendo respeitados seus direitos plenamente. É preciso muito mais que isto, uma orientação correta e um apoio aos professores regentes, permitindo um trabalho em conjunto com especialistas.
Sabemos que ainda falta muito para a educação seja realmente inclusiva e não somente a integração destes alunos portadores de necessidades especiais na escola regular. Como diz a psicopedagoga Daniela Alonso, consultora na área de inclusão: ”Oferecer Educação de qualidade significa fazer adaptações físicas e pedagógicas”.
A meu ver a implantação da política de inclusão escolar está acontecendo de cima para baixo, em geral o professor despreparado, age de forma solitária, sem um devido acompanhamento e sem orientação. É necessária também uma estrutura adequada, definição de um bom planejamento, capacitação, criatividade e boa vontade dos professores. Embora saibamos que para tudo isso acontecer é evidente que necessita de investimentos que caberia ao estado oferecer estas condições.

terça-feira, 21 de abril de 2009

CONSTRUTIVISMO

Na visão construtivista, o aluno constrói representações por meio de sua interação com a realidade, as quais irão constituir seu conhecimento, processo insubstituível e incompatível com a idéia de que o conhecimento possa ser adquirido ou transmitido. "É a pessoa que constrói o seu próprio conhecimento", completa o psicólogo Fernando Becker.
O papel do professor, na abordagem construtivista, é facilitar a construção de significados por parte do aluno nas suas interpretações do mundo. Para que possa ajudar o aluno, deverá possuir uma concepção clara da construção de conhecimento enquanto processo dinâmico e relacional advindo da reflexão conjunta sobre o mundo real.
Nós, como professoras precisamos criar situações desafiadoras para os alunos e nós mesmas possamos, como diz Paulo Freire "recriar a vida", de forma a envolver a cultura popular, a história dos alunos ao conhecimento científico. Já o aluno pergunta sobre tudo, pois tem acesso às informações: TV, rádio, mídia impressa, internet, CDs,... Hoje nossos alunos são o modelo pedagógico relacional, não são tabula rasa. Acreditamos que a construção do conhecimento do aluno em sua vida serve de base para continuar a construção.
Portanto aprendizagem é construção, ação e tomada de consciência das ações.

ANÁLISE DO TEXTO “MODELOS PEDAGÓGICOS E MODELOS EPISTEMOLÓGICOS” DO PROFESSOR FERNANDO BECKER

Analisando minhas respostas do Eixo II, na interdisciplina de Psicologia, sem nenhum embasamento teórico, percebi na minha questão sobre o conhecimento haver uma identificação maior com o modelo da pedagogia diretiva, pois defini o conhecimento como uma atividade intelectual que é feita através de apreensão de algo exterior à nossa pessoa e pode ser ampliado e compartilhado. Mas nas questões referentes a aprendizagem e ao ensino na escola, verifiquei que minhas respostas se identificaram mais com o modelo da pedagogia relacional, pois na minha visão a aprendizagem acontece a todo momento, desde que o assunto desperte o interesse em aprender.
E o ensino deveria ser de maneira prazerosa e significativa para o aluno, partindo de suas vivências e dos interesses. Sendo assim concordo que o conhecimento não possa transitar da cabeça do professor para a cabeça do aluno. Também não acredito na tese de que a mente do aluno é uma tábula rasa frente ao conhecimento do novo, pois tudo que o aluno já construiu serve de patamar para continuar a sua construção. O professor além de ensinar, precisa aprender o que seu aluno já construiu até o momento – condição prévia das aprendizagens futuras. O resultado desta sala de aula é a construção e a descoberta do novo. Esta sala de aula não reproduz o passado pelo passado, mas debruça-se sobre o passado porque aí se encontra o embrião do futuro.
Segundo Becker o aluno hoje é semelhante e diferente ao aluno de todos os tempos. Ele pergunta e se pergunta é porque está sendo reprimido, interfere com muito mais desembaraço. Ele dispõe de informações (TV, rádio, mídia impressa, internet, CDs, etc.) que vêm a ele em tamanha quantidade – não necessariamente em qualidade - como jamais a humanidade conheceu. E o modelo pedagógico relacional é o único que conseguirá dar conta dessa demanda.

domingo, 19 de abril de 2009

Argumentação

Argumento, não é mera explicação. Quando explico, apenas informo alguém sobre algo. Argumentar é ter a intenção de convencer ou justificar sobre algo.
O argumento é um conjunto de proposições em que se pretende que uma delas (a conclusão) seja apoiada pelas outras (as premissas). As premissas são (razões, provas e idéias) apresentadas para sustentar uma tese ou um ponto de vista.
A partir das premissas, que os argumentos são construídos; ou, de outro modo, são as razões para se aceitar o argumento.

Análise de Projetos de Aprendizagens

Com a realização da atividade sobre Análise de Projetos de Aprendizagem, aprendi que devemos observar aspectos de como aconteceu o desenvolvimento do projeto, percebendo os aspectos positivos ou as necessidades de reorganização e/ ou complementação do trabalho.
O projeto deve partir de uma questão de investigação formulada de modo que abra um leque para a exploração de novas relações, originadas pelas vivências e curiosidades dos sujeitos.Existindo uma coerência lógica entre a questão de investigação e as afirmações do quadro inicial das certezas provisórias das dúvidas. Buscando soluções para a questão eleita, confirmando suas “Certezas Provisórias” e obtendo respostas para suas “Dúvidas Temporárias”, transformando-as em certezas. As certezas e dúvidas vão sendo reformuladas durante a realização do projeto, os sujeitos vão retomando suas certezas e dúvidas na medida em que fazem descobertas modificando seus conhecimentos iniciais.
Utilizando-se de fontes, instrumentos e procedimentos que sejam coerentes com a questão proposta, com as certezas e com as dúvidas.
A busca e seleção de informações e a escolha dos procedimentos ( enquetes, entrevistas, observações, experimentos, leituras) abrem para a construção de novas relações, novas articulações entre conceitos e idéias. Com aprendizagens relevantes relacionada com os conteúdos e conceitos abordados no projeto. Os mapas conceituais devem mostrar a evolução na apropriação do conhecimento, apresentando os conceitos e as relações apresentadas no projeto. Com textos apresentados que devem ser coerentes, permitindo ao leitor acompanhar o desenrolar da investigação realizada, com material focado no problema proposto, validando as certezas provisórias, e esclarecendo as dúvidas temporárias, apresentando uma síntese que responda a Questão de Investigação.
Com registros que evidenciem a construção de uma aprendizagem cooperativa, através de combinações, informações e sugestões do grupo, assim como registros, interações virtuais ou presenciais com especialistas ou outras pessoas, fora do grupo, na busca por contribuições para o projeto.
O site deve ser organizado de maneira que facilite o acompanhamento do projeto, buscando a interação com o leitor.

domingo, 5 de abril de 2009

INCLUSÃO

Em meados de 1990, começam no Brasil as discussões em torno do novo modelo de atendimento nas escolas, o modelo de inclusão.
A Constituição Federal de 1988, no artigo 208, estabelece a integração escolar, garantindo o atendimento aos indivíduos com deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino.
Em dezembro de 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, expressa algumas avanços, sendo a extensão da oferta da educação especial na faixa etária de zero a seis anos, a ídéia de melhoria da qualidade dos serviços educacionais para os alunos, a necessidade do professor ser preparado e recursos adequados para atender a esta diversidade de alunos.
Mas na realidade,tudo isto ainda está bem distante de ser alcançado.Pois na prática não recebemos preparo para atendermos estas crianças e nem auxílio com recursos pedagógicos,falo da minha realidade, professora na rede estadual.
O que precisamos é que estas leis alcançadas,hoje impressas, realmente sejam efetivadas na prática educacional. Apesar de reconhecer os benefícios da integração destas crianças deficientes com as não deficientes,sabemos que não é o suficiente,quantas angústias sem termos respaldos e respostas para realmente facilitar a aprendizagem destes alunos.