O ser humano se desenvolve como um todo. Não podem se separar seus aspectos - físico, intelectual, emocional e social. Os níveis fisiológico, psicológico e social dos seres humanos estão em constante interação. No desenvolvimento humano, não existem momentos de ruptura, a evolução é gradual e contínua. Apesar de que em alguns momentos as mudanças são maiores. Considerando o crescimento físico, na infância e na adolescência, as fases em que as mudanças são mais acentuadas, enquanto que na vida adulta é um período de maior estabilidade.Piaget preocupou-se mais com o estudo do desenvolvimento mental ou cognitivo, isto é, com o desenvolvimento da forma como os indivíduos conhecem o mundo exterior e com ele se relacionam. Neste período das operações formais, dos 12 anos em diante, as características são, o desenvolvimento da capacidade para construir sistemas e teorias abstratas, para formar e entender conceitos abstratos como os conceitos de amor, justiça, democracia, etc.; do pensamento concreto, sobre coisas, passa para o pensamento abstrato, “hipotético-dedutivo”, quando o indivíduo torna-se capaz de chegar a conclusões a partir de hipóteses. Junto com estas transformações, o adolescente busca por uma identidade e sua aceitação no grupo. E com estas transformações, surgem os conflitos típicos da idade.
Para Erikson a personalidade se desenvolve no decorrer de oito etapas distintas que ocasionam conflitos no individuo, cada etapa sofre as conseqüências da maneira como a pessoa resolveu a questão anterior.Esta sucessão de conflitos.A forma como são solucionados os conflitos típicos ou as crises de cada estágio vai influir decisivamente sobre como vão ser vivenciadas as etapas anteriores, fazendo que cada estágio se torne presente e se atualize naquele que o sucede.
Erickson (1998) propõe uma teoria de estágios, onde o indivíduo tem determinadas tarefas evolutivas, situadas entre a necessidade individual e a exigência social, associadas a cada período de vida - infância, adolescência, idade adulta e velhice - definindo oito etapas do desenvolvimento humano: 1) confiança versus desconfiança básica; 2) autonomia versus vergonha e dúvida; 3) iniciativa versus culpa; 4) competência ou produtividade versus sentimento de inferioridade; 5) consolidação da identidade versus confusão de papéis; 6) relacionamentos de intimidade versus isolamento; 7) geratividade versus estagnação e 8) integridade ou aceitação do ciclo vital versus desesperança.
E para Maturana, vivemos no mundo, fizemos parte dele, compartilhamos conforme a nossa vivência. A nossa qualidade de vida é de nossa responsabilidade, o mundo é construído por nós, conforme nossa interação, nossos atos. O centro da argumentação de Maturana e Varela (2002) é constituído por três vertentes. A primeira sustenta que o conhecimento não se limita a informações de um mundo anterior, mas sim conforme a interação do momento, faz surgir o mundo conforme a sua ação. A segunda afirma que os seres vivos são autônomos e auto-produtores, vivem no conhecimento e conhecimento e conhecem no viver. A terceira é de que há uma continuidade entre suas raízes biológicas, o humano e o social.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário