domingo, 19 de julho de 2009

AUTISMO

O autismo é classificado como um distúrbio do desenvolvimento humano. A respeito do autismo a ciência ainda diverge e muitas questões se encontram por responder. O autismo não segue o que podemos chamar de padrão, pois apresenta diversas características. Conduto, basicamente o que se observa, geralmente antes dos três anos, são problemas para que a comunicação se efetive, assim como na interação com outras pessoas e no emprego do poder imaginativo. Acomete cerca de cinco entre cada dez mil nascidos e é quatro vezes mais comum entre meninos do que meninas.
É uma enfermidade encontrada em todo o mundo e em famílias de toda configuração racial, étnica e social. Não se conseguiu provar nenhuma causa psicológica no meio ambiente dessas crianças que possa causar autismo.
CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS DA CRIANÇA AUTISTA
· Resiste a métodos normais de ensino
· Risos e gargalhadas inadequadas
· Ausência de medo de perigos reais
· Aparente insensibilidade a dor
· Não se aninha
· Forma de brincar estranha e intermitente
· Não mantêm contato visual
· Conduta distante e retraída
· Indica suas necessidades através dos gestos
· Age como se fosse surdo
· Crises de choro e extrema angústia por razões não discerníveis
· Gira objetos
· Dificuldade em se misturar com outras crianças
· Resiste a mudanças de rotina
· Habilidades motoras fina/grossa desniveladas
· Hiperatividade física marcante e extrema passividade
· Ecolálico
· Apego inadequado a objetos
O diagnóstico do Autismo é baseado entre outras avaliações, na observação criteriosa e sistemática do comportamento. A partir da presença de sete comportamentos dos citados acima, já existe uma forte hipótese diagnóstica para o autismo.
No Brasil, as pessoas que sofrem com autismo chegam a 1 milhão. Elas apresentam deficiências nas áreas da comunicação, interação social e comportamento e podem ter problemas mentais associados. Trata-se de um distúrbio do desenvolvimento neurológico. Dentro do espectro autista há os mais comprometidos, chamados de “baixa funcionalidade”, e, noutro extremo, os caos mais leves, como a síndrome de Asperger. O diagnóstico não pode ser fechado durante os primeiros anos de vida, mas especialistas defendem que mesmo antes do primeiro ano de vida já podem ser notadas características autistas.

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