Apesar de haver correlação entre a fala e a escrita, o ato de falar é diferente do ato de escrever. A língua escrita não é mera reprodução da fala, não escrevemos exatamente como falamos.
A representação da fala, da escrita e da leitura são construídas a partir de determinadas práticas culturais e estruturas sociais. Não falamos sempre da mesma forma e nem escrevemos adotando sempre o mesmo estilo.
A fala vai depender do lugar do qual falamos, do conteúdo, das circunstâncias e dos sujeitos envolvidos. Ao escrevermos um bilhete ou uma carta a amigos ou familiares utilizaremos uma escrita informal, enquanto que ao escrevermos um texto para apresentação de um trabalho será de maneira mais formal, com um planejamento sobre o que queremos transmitir. Refletindo sobre as características da sociedade global, e do novo modo de vida, podemos nos perguntar a respeito do trabalho com oralidade, leitura e escrita na escola em função de novos discursos que se impõem como “desafios contemporâneos”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DALLA ZEN; TRINDADE. A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais. 2002.
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Um comentário:
Oi Maria de Lourdes! Como procuras trabalhar essas múltiplas linguagens na tua sala de aula? Abração!!
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