domingo, 19 de dezembro de 2010

Considerações finais blog/portfólio


O portfólio é um instrumento que potencializa a reflexão das práticas, assegurando a construção do conhecimento, do desenvolvimento pessoal e profissional dos envolvidos (docentes e discentes). É um instrumento que auxilia no crescimento do aluno, já que o objetivo da construção do portfólio é que se leia mais e reflita sobre o que leu, bem como se posicione a partir de sua reflexão e amplie a busca de respostas (Ferreira; Bueno, 2005).
O portfólio , a quatro anos e meio atrás era uma ferramenta desconhecida para a maioria de nós alunos do curso. O desenvolvimento do nosso blog/portfólio ao longo do curso, evidencia nossas aprendizagens através das postagens ,no qual podemos avaliar nosso desempenho como estudante, articulando-se com a trajetória do desenvolvimento profissional, além de oportunizar a documentação e
registros de forma sistemática e reflexiva. Além de possibilitar o diálogo entre professor e aluno de forma individualizada.
Inicialmente criamos o blog que girava mais em torno da utilização para criar o blog, postar e comentar as atividades e a partir do 3° semestre, criamos um novo portfólio e passamos a usar este espaço, mais reflexivo, criando Tags que organizam o portfólio por assuntos.
Ao rever todo este processo, bate uma emoção, hora de analisar este espaço e refletir sobre toda esta trajetória, percebendo quanto conhecimento construído, quantas transformações no meu fazer pedagógico e as riquíssimas contribuições que o curso proporcionou para que todas estas mudanças ocorressem.
Destaco assim a Interdisciplina de Seminário Integrador que durante todo o curso articulou com as demais interdisciplinas, o que me possibilitou uma compreensão maior e sobre a importância de se trabalhar de forma interdisciplinar, com as atividades propostas em cada eixo, e principalmente ao final de cada semestre, quando tínhamos que preparar a apresentação, percebia meu crescimento a cada semestre, nos preparando para a apresentação final, o TCC.
Destaco também o uso das tecnologias que ocorreu durante todo o curso, e penso como disse o professor Crediné durante a sua conversa, quando disse que além de estarmos nos formando pedagogas, adquirimos e passamos a utilizar muito das tecnologias na nossa prática. Encerro por aqui, feliz por estar concluindo esta etapa e por ter conhecido e compartilhado com pessoas tão legais e inteligentes, já estou sentindo saudades de tudo o que aconteceu e realizamos durante esta trajetória.

LITERATURA INFANTIL

No nono semestre realizamos o TCC( Trabalho de Conclusão do Curso).O problema que originou o meu trabalho foi: como utilizar a literatura infantil para despertar na criança o hábito da leitura? Objetivando a realizar um estudo a respeito da importância dos contos de fadas nos anos inicias, aguçando o imaginário das crianças, além de despertar neles o gosto e apreciação da leitura por esse tipo de texto. Propondo ao meu aluno leitor, a viajar pelos caminhos do imaginário, considerando e mostrando sobre a importância que tal recurso proporciona satisfatoriamente na formação do leitor iniciante, fase de aquisição da leitura e da escrita.
Mapa conceitual sobre o tema desenvolvido no meu TCC.

Eixo IX

No nono semestre quero destacar a Interdisciplina de Seminário Integrador IX, que propos como atividade a construção de mapas conceituas.
Conhecimento teórico e atividade prática sobre com mapa conceitual.
O que é um mapa conceitual?
O mapa conceitual é um esquema que serve para representar um conjunto de conceitos sobre o tema estudado. Ele é considerado como um estruturador do conhecimento, que permite mostrar como o conhecimento está organizado na estrutura cognitiva do seu autor, explicitando como o autor entende as relações entre os conceitos enunciados.
O mapa conceitual se apoia na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, que menciona que o ser humano organiza o seu conhecimento através de uma hierarquização dos conceitos. © Ciências & Cognição 2007; Vol.12: 72-85. Meu mapa conceitual sobre as Aprendizagens no Curso PEAD

Estágio Curricular

Durante o estágio curricular desenvolvido na escola onde atuo, Escola Estadual de Ensino Fundamental Willy Oscar Konrath, com a turma do 2° ano pude colocar em prática algumas atividades pertinentes que aprendi ao longo deste curso, entre elas a realização do Projeto com o tema contos de fada. Os alunos n na faixa etária de 7 e 8 anos, no processo de leitores iniciantes. Durante o estágio as obras literárias tiverem grande influência permitindo ao educando ter contato com diferentes obras, bem como diferentes gêneros literários.
Os contos de fadas mexem com a emoção, divertem, criam suspense, mexem com os sentimentos das pessoas. Ensinam as crianças a enfrentar os sentimentos (seja do medo, amor, perda, angústia e das diferenças). A criança pode se identificar com os personagens, transferindo seus conflitos para aqueles vivenciados da história. Pois as histórias mostram que tudo é passageiro e sempre tem uma fada boa, na realidade (a mãe, avó, amigos, professora...) que ajudam para a resolução dos problemas. Os assuntos tratados nos contos fazem parte da realidade da criança, tais como os sentimentos que envolvem o medo: medo do escuro, de fantasmas, de cachorro, de a mãe deixá-la na escola, enfim medos que fazem parte da vida e que de alguma maneira aprendemos a enfrentá-los.
Destaco algumas histórias que foram trabalhadas durante o estágio: Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, Pinóquio, o conto Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque.
O estágio teve momentos marcantes como a dramatização da história "Cinderela", hi que destaco a integração, a sociabilização, a desinibição e o respeito as diferenças.
Desta forma creio que meu estágio resultou em aprendizagens muito significativas para os educandos bem como as minhas certezas pedagógicas estudadas e refletidas durante estes anos de Licenciatura em Pedagogia pela UFRGS.

A importância do uso das Mídias e Tecnologias Digitais no processo da aprendizagem


Na Interdisciplina eletiva de Mídias e Tecnologias Digitais em Espaços Escolares-A, realizamos estudos muito oportunos sobre a importância do uso de diferentes mídias e tecnologias digitais no processo de aprendizagem. Considerando que esta era tecnológica que se expande sem pedir licença, exerce uma influência avassaladora na população, o conhecimento humano vem se aprimorando e aumentando suas necessidades.Passamos muito rapidamente do livro para a televisão e vídeo e destes para o computador e a internet.E quando falamos de tecnologia não relacionamos apenas a digital, é preciso idéias que favoreçam um melhor aproveitamento de todos os recursos tecnológicos. Usar destes recursos:texto, som, imagem, animação e vídeo na apresentação dos conteúdos, pode despertar o desenvolvimento de habilidades, aptidões, possibilitando a assimilação do conhecimento elaborado de maneira prazerosa mantendo a atenção e interesse do aluno.
Para obter resultado satisfatório com acesso da tecnologia na aprendizagem, é necessário ter clareza nos objetivos traçados, utilizando esta como uma ferramenta que apóia o processo da reflexão e da construção do conhecimento (ferramentas cognitivas) visando o desenvolvimento integral do aluno.

Eixo VIII



INTERDISCIPLINAS DO EIXO VIII:
Seminário Integrador VIII
Estágio Curricular
Eletiva:Interdisciplina Mídias e Tecnologias Digitais nos Espaços Escolares - A

EIXO VII


Ao revisitar o VII Semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia detive-me na Interdiscilplina de Seminário Integrador, na qual realizamos uma atividade em grupo,construímos uma tabela, partindo de que já sabíamos sobre os elementos constitutivos de um projeto. Em estudos realizados anteriormente aprendemos que para desenvolvermos um Projeto de Aprendizagem, devemos partir de uma questão de investigação, que será respondida até o final do processo. É importante que esta questão tenha significação para o aluno, partindo da sua curiosidade e do interesse, considerando o conhecimento prévio do aluno,e buscando respostas para a apropriação de novos saberes. Também é importante o planejamento das ações a serem desenvolvidas, a organização de um mapa conceitual, que define os conceitos referentes ao tema estudado e as relações entre eles, permitindo avaliar a aprendizagem dos conceitos, Inicialmente sentimos muita dificuldade com a ferramenta Cmap tolls, que foi sendo superado, com a realização de novos mapas solicitados no decorrer do curso.

sábado, 18 de dezembro de 2010

EIXO VI


Ao revisitar o VI Semestre detive-me na Interdisciplina: Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II , na qual realizamos estudos pertinentes sobre Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos,conceituando elementos teóricos importantes para a minha aprendizagem.
Mediante os textos apresentados pela Interdisciplina fica claro que existem três diferentes formas de idealizar a relação ensino/aprendizagem que são:
Pedagogia diretiva, quando o professor ensina e o aluno aprende. O conhecimento é transmitido para o aluno. Epistemologicamente, essa relação pode ser representada pelo empirismo. Para os empiristas, o individuo é uma tábula rasa, segundo a qual “não há nada no nosso intelecto que não tenha entrado lá através dos nossos sentidos”, diz Popper (1991). Nesse sentido, o homem nasce com a capacidade mental extremamente reduzida e apenas o contato direto com o exterior possibilita a assimilação e criação de conhecimentos. Na pedagogia não diretiva, quando o professor é um auxiliar do aluno, um facilitador ( Carl Rogers).O professor traz o saber que o aluno já possui á consciência, e o aluno aprende por si mesmo. A epistemologia que fundamenta essa postura pedagógica é a apriorista. Esta epistemologia acredita que o ser humano nasce com o conhecimento já programado na sua herança genética. A interferência do meio - físico ou social – deve ser reduzida ao mínimo. Na pedagogia relacional, quando o professor acredita que o aluno construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar a sua ação. Ação do aluno sobre material significativo para ele (assimilação). Que o aluno responda para si mesmo diante das perturbações (acomodação), provocadas pela assimilação. Com apropriação não mais do material, mas dos mecanismos de suas ações sobre esse material, pelo processo do reflexionamento e reflexão (Piaget, l977). O professor construtivista não acredita no ensino, em seu sentido convencional ou tradicional.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A escola como espaço de aprendizagem e descoberta


Reflexão no Eixo 5 sobre o papel da Escola
A escola deve possibilitar a construção do conhecimento, com um processo contínuo de informações baseado no interesse do aluno, possibilitando-lhe fazer suas próprias descobertas, com respostas as suas dúvidas. Sendo o papel do professor,ser o mediador neste processo, desafiando e incentivando o aluno, que por sua vez deve ter o compromisso com a busca do saber.
A curiosidade e a busca de informações é que vão gerar este conhecimento, numa continuidade estimulada pelo desafio e pelas novas situações problematizadoras que vão surgindo durante o processo de construção.
Cabe à escola oportunizar ao aluno para que todos desenvolvam seu percurso criador, promovendo a flexibilidade, a habilidade de propor soluções inovadoras.
Trabalhar com projetos, desafiamos nosso aluno a ser o sujeito da sua aprendizagem, na qual ele realmente estará aprendendo, pois lhe é dada a oportunidade de desenvolver um conhecimento, partindo da sua necessidade e curiosidade sobre o seu aprender.
Percebi esta possibilidade, quando na interdisciplina de Seminário integrador, trabalhamos com Projetos de Aprendizagem. Pode-se afirmar que, nos projetos de aprendizagem o saber circula.
Na autoria do projeto, elaborado pelo grupo, percebi as vantagens com o u

sábado, 4 de dezembro de 2010

Água

Projeto de Aprendizagem

Ao revisitar as interdisciplinas do V Semestre detive-me em analisar os estudos referentes Projeto Pedagógico em Ação e a publicar uma síntese do desenvolvimento do projeto.
Inicialmente encontramos algumas dificuldades com a metodologia, pois foi uma experiência nova,que nos provocou inquietações e insegurança. Principalmente quando o professor Crediné nos provocava com questões que desestabilizava o grupo,provocando-nos a discussão, a reflexão, a análise,problematizando e nos orientando, vindo a contribuir para o desenvolvimento do nosso projeto.

Iniciamos definindo a questão de investigação, norteadora do nosso projeto.
QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO:
Como os rios podem se regenerar da poluição?
Na segunda etapa, era voltada à estruturação de certezas provisórias e dúvidas temporárias. Nesta fase de discussões e definições da etapa, que ocorreu de forma bem complexa, o grupo estava constantemente em contato,com conversas por telefone, MSN, debates no fórum, bem como encontros presenciais do grupo,que foram válidos para a definição da etapa. O grupo pôs em prática um plano de ação, para melhor orientar o projeto de aprendizagem, por vezes é difícil o contato. O trabalho em grupo exige muita cooperação para que se chegue a um consenso. Enfrentamos o desafio de trabalhar em grupo à distância, por meio de tecnologias,e sentimos ainda a grande necessidade do contato presencial para que as idéias fossem colocadas em prática.

Sintese do Eixo IV


INTERDISCIPLINAS DO EIXO IV
Aprendizagens integradas:
TEMPO
Passado, Presente e Futuro, com passos largos, dia-a-dia corridos e sempre de olho no relógio.
ESPAÇO
A paisagem, lugar limitado onde se concretizam as relações sociais.

Seminário Integrador IV:
O que achei muito interessante o tema abordado “Aprendendo através de perguntas” é importante refletir e através desta atividade, percebi a importância em conhecer as curiosidades dos meus alunos,e de servir como mediadora, dando a eles suporte para que construam suas respostas.

Representação do Mundo pelas Ciências Naturais
Objetivo:
Identificar principais problemas ambientais na sua rua, no seu bairro, na sua cidade.
Destaco a atividade de Luz e Sombra, primeiramente porque lembro daquela bela manhã de sol e depois da alegria com que os alunos participaram e do resultado obtido com esta atividade, até superando minhas expectativas, pois alguns deles me surpreenderam com o conhecimento que já possuíam sobre o tema, através de relatos, e outros com os questionamentos e interesse. Conversamos sobre a nossa localização, mostrei-lhes o globo e os mapas do Brasil e do Rio Grande do Sul,e o município de Sapiranga. Após observamos pela janela da sala de aula onde nasce o sol e onde ele se põe fomos para o pátio. E lá observamos a sombra do nosso corpo e o espaço que cada uma ocupava. Distribui figuras e brincamos com elas, projetando sombras variadas. Interagindo e aprendendo com eles, brincamos de bonecos de sombra, com as mãos formamos pássaros, cães e me ensinaram a formar a sombra de um cão que abre e fecha a boca. Além de divertida, foi uma aula muito significativa para eles.A partir da realização desta atividade,ao entrarem na sala, observavam o sol pela janela, comentavam e até faziam comparações em horários diferentes durante a manhã.

Representação do Mundo pelos Estudos Sociais
A partir de leituras do livro Estudos Sociais – Teoria e Prática, de Aracy do Rego Antunes, Heloisa Fesch Menandro, Tomoko Iyda Paganelli, constatei que algumas das atividades sugeridas já aplico com meus alunos, mas obtive muitos aprendizados.O objetivo maior em Estudos Sociais é possibilitar que a criança compreenda a ação dos grupos sociais no tempo e no espaço.Ao construir os conceitos básicos de grupos sociais, espaço e tempo permitem definir a identidade, reconhecer a história e identificar o espaço. E para que isso aconteça é importante que o aluno sinta-se como parte integrante do tema que está estudando, a realidade vivida no seu dia-a-dia, compreendendo a sociedade em que vive, a sua história e o espaço por ela produzido como resultado das relações sociais. Atividades realizadas com os alunos: linha de tempo, ordenação de história e o trajeto de casa para a escola.

Representação do Mundo pela Matemática
Classificação e Seriação
Números e Operações
Espaço e Forma
Atividade: Onde há números em sua vida? E para que você os usa?
Ao responder a questão na interdisciplina de matemática, “Onde há números na nossa vida? Para que você usa? Percebi que os números estão presentes a todo o momento, no nosso cotidiano. Eles estão presentes desde o nosso nascimento: data, peso e comprimento. Ingressamos na escola e aprendemos os números. Além das datas marcantes como: casamento e nascimento dos filhos. Assim como nas nossas atividades de rotina: hora de acordar, de dormir, de iniciar e sair do trabalho, número de alunos, turma, de cartão ponto, salário, conta bancária. No Pead, número de matrícula, de semestre, datas das aulas presenciais, data de postagem das atividades, e agora tão próximo a data da formatura. Números básicos, de documentos que identificam e que representam cada um de nós cidadãos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ESPAÇO E FORMA


Ainda no eixo IV,destaco na interdisciplina Representação do Mundo pela Matemática,que após ter realizado leituras do PCN, da Revista Nova Escola e outras sugeridas, percebi que a matemática vai muito além de quantidades, números, operações e problemas matemáticos. A matemática comporta um amplo campo de relações, regularidades e coerências que despertam a curiosidade e instigam a capacidade de generalizar, projetar, prever e abstrair, favorecendo a estruturação do pensamento e o desenvolvimento do raciocínio lógico. Com a atividade de Espaço e forma, aprendi que os conceitos geométricos constituem parte importante no currículo de Matemática no ensino fundamental, porque por meio deles, o aluno desenvolve um tipo de pensamento que lhe permite compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. Meus alunos na faixa etária dos 7 e 8 anos, ainda dependem muito do mundo concreto para chegar à abstração. Faz-se necessário considerar que a criança constrói o espaço a partir de seu próprio corpo e de seus deslocamentos, construindo aos poucos noções geométricas mais complexas.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

LINHA DE TEMPO


Os alunos construíram uma linha de tempo, com os desenhos, a data e a escrita dos acontecimentos mais importantes da sua vida desde o nascimento, até o período, quando foi realizada a atividade .Os alunos desenharam e escreveram os acontecimentos que lhes foram mais marcantes. A maioria deles desenhou acontecimentos alegres, com exceção de uma menina que desenhou a sua separação da mãe, quando os pais separaram e ela ficou morando com o pai. E dois meninos , um perdeu a mãe e outro perdeu o pai.É importante que conhecemos melhor o nosso aluno,para que possamos dar uma atenção nas questões mais necessárias e individuais de cada um.É importante trabalhar com o grupo esta questão do enfrentamento das perdas, a intervenção adequada no momento certo é de grande importância, podendo ajudar no encaminhamento do luto e no restabelecimento das condições emocionais dos pequenos.Além de que é comum, entre nossos alunos serem filhos de pais separados, e terem dificuldades em lidar com este sentimento. O resultado desta atividade foi muito bom, gostaram de conhecer mais detalhes da sua própria vida e de ouvirem as histórias de cada um.

A compreensão da criança sobre o tempo

Reflexão da postagem do Eixo IV, "O espaço e o tempo", realizada no dia 16 de julho de 2008.

Fazer as crianças compreenderem o tempo é uma atividade muito difícil, principalmente no que diz respeito às datas mais distantes. Porém, existem formas de se demonstrar os diferentes tempos, as épocas antigas, sem exigir dos alunos que decorem datas, ou que obtenham aprendizado somente no que diz respeito à leitura das horas. É importante buscar alternativas diferenciadas de trabalho para que os alunos percebam e entendam como as pessoas lidam com os fatos que aconteceram nas vidas de seus antepassados, como estes fizeram as marcações dos mesmos, que importância deu a eles, etc. Podemos utilizar vários materiais, como:
•As telas de pintura são uma boa forma de retratar o tempo. Nelas podemos encontrar imagens de pessoas e discutir sobre as vestimentas; imagens de casas, abrindo diálogos sobre os tipos de moradia, objetos e utensílios da época; imagens de paisagens, retratando a natureza; dentre outros.
•Fazer uma pesquisa sobre objetos antigos também é uma boa forma de trabalhar o tempo, pois é possível associá-los às épocas nas quais estavam em evidência. Podem, inclusive, visitar uma loja de antiquários, fazendo uma comparação com os objetos que usamos hoje.
•As fotografias também retratam épocas diferentes e estão bem próximas dos alunos. A fotografia é um material que demonstra diferentes tempos.
• Fazer uma linha do tempo da história da família, através das fotos, é uma atividade que proporciona o conhecimento do tempo, das diversas épocas em que seus familiares viveram, das modernidades e modismos que cada uma apresenta.
•Folhinhas e calendários já trabalham com o tempo dividido em ano, meses, semanas e dias, podendo ampliar ainda mais a noção temporal dos alunos. Fazer a marcação diária dos dias de aula, trabalhar o ontem e o amanhã, também irá auxiliar na formação desse conceito.
O que deve ser levado em conta na hora das aulas é a capacidade de cada criança em argumentar sobre as diferentes épocas, demonstrando sua perspicácia quanto às observações feitas, analisando e comparando com o mundo atual, época em que vivem.