Com as leituras sobre Políticas publicas brasileiras na área de educacão especial percebe-se as conquistas documentadas em leis,e da necessidade de ações que envolvem todos aqueles que têm responsabilidade na ação política.
Durante muitos anos, a luta era a inclusão de crianças e jovens com necessidades especiais, no ensino regular. Hoje, com a maioria delas freqüentando o ensino regular, existem ainda muitos desafios nas escolas regulares que trabalham com as crianças portadoras de necessidades especiais que vão desde as barreiras arquitetônicas, professores despreparados, escassez de recursos e alguns casos até mesmo a resistência familiar em aceitar e buscar atendimento. Outro grande desafio é garantir a aprendizagem, não basta acolher e promover a integração destes alunos.
As crianças com necessidades especiais possuem alguma espécie de limitação, e por isso requerem algumas adaptações no programa educacional, para que possam atingir seu potencial máximo, Essas limitações podem ocorrer de problemas auditivos, visuais, mentais ou motores.
A nova LDB 9.394/96 em seu capítulo V prevê que a educação dos portadores de necessidades especiais devem se dar de preferência na rede regular de ensino, o que traz uma nova concepção na forma de entender a educação e integração das pessoas com necessidades especiais. Mas o mero fato de constar em lei, não significa que as ações estejam sendo planejadas e estruturadas de modo que estejam sendo respeitados seus direitos plenamente. É preciso muito mais que isto, uma orientação correta e um apoio aos professores regentes, permitindo um trabalho em conjunto com especialistas.
Sabemos que ainda falta muito para a educação seja realmente inclusiva e não somente a integração destes alunos portadores de necessidades especiais na escola regular. Como diz a psicopedagoga Daniela Alonso, consultora na área de inclusão: ”Oferecer Educação de qualidade significa fazer adaptações físicas e pedagógicas”.
A meu ver a implantação da política de inclusão escolar está acontecendo de cima para baixo, em geral o professor despreparado, age de forma solitária, sem um devido acompanhamento e sem orientação. É necessária também uma estrutura adequada, definição de um bom planejamento, capacitação, criatividade e boa vontade dos professores. Embora saibamos que para tudo isso acontecer é evidente que necessita de investimentos que caberia ao estado oferecer estas condições.
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Um comentário:
Oi Maria de Lourdes, nessa postagem trazes um panorama geral de como está se organizando e acontecendo a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular. Ao final da postagem, trazes uma percepção pessoal de como isso ocorre no teu cotidiano, também de modo geral. Seria legal trazeres também como percebes esse movimento na tua escola ou na tua sala de aula. Abração, Sibicca
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