terça-feira, 3 de novembro de 2009

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS


Fiquei bastante contente quando soube que teríamos a disciplina de Libras neste semestre, acho importante para que se algum dia tivermos um aluno surdo, poderemos interegir com ele. Considera-se pessoas surdas aquela que, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Libras. Para a medicina ser surdo é o resultado da perda de uma habilidade disponível para os seres humanos, porem para a sociedade, implica em muitos outros fatores. Ser surdo não é melhor nem pior que ser ouvinte, mas diferente. É diferente, pois usa uma Língua diferente a LIBRAS.
A Língua Brasileira de Sinais foi desenvolvida a partir da língua de sinais francesa. As línguas de sinais não são universais, cada país possui a sua.
A LIBRAS possui estrutura gramatical própria. Os sinais são formados por meio da combinação de formas e de movimentos das mãos e de pontos de referência no corpo ou no espaço.
Segundo a legislação vigente, Libras constitui um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas com deficiência auditiva do Brasil, na qual há uma forma de comunicação e expressão, de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria.
Decretada e sancionada em 24 de abril de 2002, a Lei N° 10.436, no seu artigo 4º, dispõe o seguinte:
"O sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente".
As crianças surdas têm direito a participar da vida familiar, de uma escola comum e da comunidade. A Integração depende, dentre outros fatores, de uma comunidade que esteja preparada para conviver e aceitar aqueles que são diferentes. Integração é um processo dinâmico que possibilita ao surdo interagir, conviver e comunicar-se com outras pessoas. Se os pais e profissionais da educação possibilitar condições para a criança, ter acesso ao sistema educacional, se assegurarem seu direito a uma atividade produtiva, como qualquer cidadão, estarão contribuindo para sua verdadeira integração no contexto social.
Acredito com todos estes fatores, que lhes são de direito, a criança surda vai construir sua identidade, com confiança, segurança, tendo capacidade para uma vida normal e com direito de ser feliz.


Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Maria de Lourdes!! Pensando na educação de pessoas surdas, quais seriam os grandes desafios, na tua opinião? Abração!!