domingo, 19 de dezembro de 2010

Considerações finais blog/portfólio


O portfólio é um instrumento que potencializa a reflexão das práticas, assegurando a construção do conhecimento, do desenvolvimento pessoal e profissional dos envolvidos (docentes e discentes). É um instrumento que auxilia no crescimento do aluno, já que o objetivo da construção do portfólio é que se leia mais e reflita sobre o que leu, bem como se posicione a partir de sua reflexão e amplie a busca de respostas (Ferreira; Bueno, 2005).
O portfólio , a quatro anos e meio atrás era uma ferramenta desconhecida para a maioria de nós alunos do curso. O desenvolvimento do nosso blog/portfólio ao longo do curso, evidencia nossas aprendizagens através das postagens ,no qual podemos avaliar nosso desempenho como estudante, articulando-se com a trajetória do desenvolvimento profissional, além de oportunizar a documentação e
registros de forma sistemática e reflexiva. Além de possibilitar o diálogo entre professor e aluno de forma individualizada.
Inicialmente criamos o blog que girava mais em torno da utilização para criar o blog, postar e comentar as atividades e a partir do 3° semestre, criamos um novo portfólio e passamos a usar este espaço, mais reflexivo, criando Tags que organizam o portfólio por assuntos.
Ao rever todo este processo, bate uma emoção, hora de analisar este espaço e refletir sobre toda esta trajetória, percebendo quanto conhecimento construído, quantas transformações no meu fazer pedagógico e as riquíssimas contribuições que o curso proporcionou para que todas estas mudanças ocorressem.
Destaco assim a Interdisciplina de Seminário Integrador que durante todo o curso articulou com as demais interdisciplinas, o que me possibilitou uma compreensão maior e sobre a importância de se trabalhar de forma interdisciplinar, com as atividades propostas em cada eixo, e principalmente ao final de cada semestre, quando tínhamos que preparar a apresentação, percebia meu crescimento a cada semestre, nos preparando para a apresentação final, o TCC.
Destaco também o uso das tecnologias que ocorreu durante todo o curso, e penso como disse o professor Crediné durante a sua conversa, quando disse que além de estarmos nos formando pedagogas, adquirimos e passamos a utilizar muito das tecnologias na nossa prática. Encerro por aqui, feliz por estar concluindo esta etapa e por ter conhecido e compartilhado com pessoas tão legais e inteligentes, já estou sentindo saudades de tudo o que aconteceu e realizamos durante esta trajetória.

LITERATURA INFANTIL

No nono semestre realizamos o TCC( Trabalho de Conclusão do Curso).O problema que originou o meu trabalho foi: como utilizar a literatura infantil para despertar na criança o hábito da leitura? Objetivando a realizar um estudo a respeito da importância dos contos de fadas nos anos inicias, aguçando o imaginário das crianças, além de despertar neles o gosto e apreciação da leitura por esse tipo de texto. Propondo ao meu aluno leitor, a viajar pelos caminhos do imaginário, considerando e mostrando sobre a importância que tal recurso proporciona satisfatoriamente na formação do leitor iniciante, fase de aquisição da leitura e da escrita.
Mapa conceitual sobre o tema desenvolvido no meu TCC.

Eixo IX

No nono semestre quero destacar a Interdisciplina de Seminário Integrador IX, que propos como atividade a construção de mapas conceituas.
Conhecimento teórico e atividade prática sobre com mapa conceitual.
O que é um mapa conceitual?
O mapa conceitual é um esquema que serve para representar um conjunto de conceitos sobre o tema estudado. Ele é considerado como um estruturador do conhecimento, que permite mostrar como o conhecimento está organizado na estrutura cognitiva do seu autor, explicitando como o autor entende as relações entre os conceitos enunciados.
O mapa conceitual se apoia na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, que menciona que o ser humano organiza o seu conhecimento através de uma hierarquização dos conceitos. © Ciências & Cognição 2007; Vol.12: 72-85. Meu mapa conceitual sobre as Aprendizagens no Curso PEAD

Estágio Curricular

Durante o estágio curricular desenvolvido na escola onde atuo, Escola Estadual de Ensino Fundamental Willy Oscar Konrath, com a turma do 2° ano pude colocar em prática algumas atividades pertinentes que aprendi ao longo deste curso, entre elas a realização do Projeto com o tema contos de fada. Os alunos n na faixa etária de 7 e 8 anos, no processo de leitores iniciantes. Durante o estágio as obras literárias tiverem grande influência permitindo ao educando ter contato com diferentes obras, bem como diferentes gêneros literários.
Os contos de fadas mexem com a emoção, divertem, criam suspense, mexem com os sentimentos das pessoas. Ensinam as crianças a enfrentar os sentimentos (seja do medo, amor, perda, angústia e das diferenças). A criança pode se identificar com os personagens, transferindo seus conflitos para aqueles vivenciados da história. Pois as histórias mostram que tudo é passageiro e sempre tem uma fada boa, na realidade (a mãe, avó, amigos, professora...) que ajudam para a resolução dos problemas. Os assuntos tratados nos contos fazem parte da realidade da criança, tais como os sentimentos que envolvem o medo: medo do escuro, de fantasmas, de cachorro, de a mãe deixá-la na escola, enfim medos que fazem parte da vida e que de alguma maneira aprendemos a enfrentá-los.
Destaco algumas histórias que foram trabalhadas durante o estágio: Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, Pinóquio, o conto Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque.
O estágio teve momentos marcantes como a dramatização da história "Cinderela", hi que destaco a integração, a sociabilização, a desinibição e o respeito as diferenças.
Desta forma creio que meu estágio resultou em aprendizagens muito significativas para os educandos bem como as minhas certezas pedagógicas estudadas e refletidas durante estes anos de Licenciatura em Pedagogia pela UFRGS.

A importância do uso das Mídias e Tecnologias Digitais no processo da aprendizagem


Na Interdisciplina eletiva de Mídias e Tecnologias Digitais em Espaços Escolares-A, realizamos estudos muito oportunos sobre a importância do uso de diferentes mídias e tecnologias digitais no processo de aprendizagem. Considerando que esta era tecnológica que se expande sem pedir licença, exerce uma influência avassaladora na população, o conhecimento humano vem se aprimorando e aumentando suas necessidades.Passamos muito rapidamente do livro para a televisão e vídeo e destes para o computador e a internet.E quando falamos de tecnologia não relacionamos apenas a digital, é preciso idéias que favoreçam um melhor aproveitamento de todos os recursos tecnológicos. Usar destes recursos:texto, som, imagem, animação e vídeo na apresentação dos conteúdos, pode despertar o desenvolvimento de habilidades, aptidões, possibilitando a assimilação do conhecimento elaborado de maneira prazerosa mantendo a atenção e interesse do aluno.
Para obter resultado satisfatório com acesso da tecnologia na aprendizagem, é necessário ter clareza nos objetivos traçados, utilizando esta como uma ferramenta que apóia o processo da reflexão e da construção do conhecimento (ferramentas cognitivas) visando o desenvolvimento integral do aluno.

Eixo VIII



INTERDISCIPLINAS DO EIXO VIII:
Seminário Integrador VIII
Estágio Curricular
Eletiva:Interdisciplina Mídias e Tecnologias Digitais nos Espaços Escolares - A

EIXO VII


Ao revisitar o VII Semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia detive-me na Interdiscilplina de Seminário Integrador, na qual realizamos uma atividade em grupo,construímos uma tabela, partindo de que já sabíamos sobre os elementos constitutivos de um projeto. Em estudos realizados anteriormente aprendemos que para desenvolvermos um Projeto de Aprendizagem, devemos partir de uma questão de investigação, que será respondida até o final do processo. É importante que esta questão tenha significação para o aluno, partindo da sua curiosidade e do interesse, considerando o conhecimento prévio do aluno,e buscando respostas para a apropriação de novos saberes. Também é importante o planejamento das ações a serem desenvolvidas, a organização de um mapa conceitual, que define os conceitos referentes ao tema estudado e as relações entre eles, permitindo avaliar a aprendizagem dos conceitos, Inicialmente sentimos muita dificuldade com a ferramenta Cmap tolls, que foi sendo superado, com a realização de novos mapas solicitados no decorrer do curso.

sábado, 18 de dezembro de 2010

EIXO VI


Ao revisitar o VI Semestre detive-me na Interdisciplina: Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II , na qual realizamos estudos pertinentes sobre Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos,conceituando elementos teóricos importantes para a minha aprendizagem.
Mediante os textos apresentados pela Interdisciplina fica claro que existem três diferentes formas de idealizar a relação ensino/aprendizagem que são:
Pedagogia diretiva, quando o professor ensina e o aluno aprende. O conhecimento é transmitido para o aluno. Epistemologicamente, essa relação pode ser representada pelo empirismo. Para os empiristas, o individuo é uma tábula rasa, segundo a qual “não há nada no nosso intelecto que não tenha entrado lá através dos nossos sentidos”, diz Popper (1991). Nesse sentido, o homem nasce com a capacidade mental extremamente reduzida e apenas o contato direto com o exterior possibilita a assimilação e criação de conhecimentos. Na pedagogia não diretiva, quando o professor é um auxiliar do aluno, um facilitador ( Carl Rogers).O professor traz o saber que o aluno já possui á consciência, e o aluno aprende por si mesmo. A epistemologia que fundamenta essa postura pedagógica é a apriorista. Esta epistemologia acredita que o ser humano nasce com o conhecimento já programado na sua herança genética. A interferência do meio - físico ou social – deve ser reduzida ao mínimo. Na pedagogia relacional, quando o professor acredita que o aluno construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar a sua ação. Ação do aluno sobre material significativo para ele (assimilação). Que o aluno responda para si mesmo diante das perturbações (acomodação), provocadas pela assimilação. Com apropriação não mais do material, mas dos mecanismos de suas ações sobre esse material, pelo processo do reflexionamento e reflexão (Piaget, l977). O professor construtivista não acredita no ensino, em seu sentido convencional ou tradicional.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A escola como espaço de aprendizagem e descoberta


Reflexão no Eixo 5 sobre o papel da Escola
A escola deve possibilitar a construção do conhecimento, com um processo contínuo de informações baseado no interesse do aluno, possibilitando-lhe fazer suas próprias descobertas, com respostas as suas dúvidas. Sendo o papel do professor,ser o mediador neste processo, desafiando e incentivando o aluno, que por sua vez deve ter o compromisso com a busca do saber.
A curiosidade e a busca de informações é que vão gerar este conhecimento, numa continuidade estimulada pelo desafio e pelas novas situações problematizadoras que vão surgindo durante o processo de construção.
Cabe à escola oportunizar ao aluno para que todos desenvolvam seu percurso criador, promovendo a flexibilidade, a habilidade de propor soluções inovadoras.
Trabalhar com projetos, desafiamos nosso aluno a ser o sujeito da sua aprendizagem, na qual ele realmente estará aprendendo, pois lhe é dada a oportunidade de desenvolver um conhecimento, partindo da sua necessidade e curiosidade sobre o seu aprender.
Percebi esta possibilidade, quando na interdisciplina de Seminário integrador, trabalhamos com Projetos de Aprendizagem. Pode-se afirmar que, nos projetos de aprendizagem o saber circula.
Na autoria do projeto, elaborado pelo grupo, percebi as vantagens com o u

sábado, 4 de dezembro de 2010

Água

Projeto de Aprendizagem

Ao revisitar as interdisciplinas do V Semestre detive-me em analisar os estudos referentes Projeto Pedagógico em Ação e a publicar uma síntese do desenvolvimento do projeto.
Inicialmente encontramos algumas dificuldades com a metodologia, pois foi uma experiência nova,que nos provocou inquietações e insegurança. Principalmente quando o professor Crediné nos provocava com questões que desestabilizava o grupo,provocando-nos a discussão, a reflexão, a análise,problematizando e nos orientando, vindo a contribuir para o desenvolvimento do nosso projeto.

Iniciamos definindo a questão de investigação, norteadora do nosso projeto.
QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO:
Como os rios podem se regenerar da poluição?
Na segunda etapa, era voltada à estruturação de certezas provisórias e dúvidas temporárias. Nesta fase de discussões e definições da etapa, que ocorreu de forma bem complexa, o grupo estava constantemente em contato,com conversas por telefone, MSN, debates no fórum, bem como encontros presenciais do grupo,que foram válidos para a definição da etapa. O grupo pôs em prática um plano de ação, para melhor orientar o projeto de aprendizagem, por vezes é difícil o contato. O trabalho em grupo exige muita cooperação para que se chegue a um consenso. Enfrentamos o desafio de trabalhar em grupo à distância, por meio de tecnologias,e sentimos ainda a grande necessidade do contato presencial para que as idéias fossem colocadas em prática.

Sintese do Eixo IV


INTERDISCIPLINAS DO EIXO IV
Aprendizagens integradas:
TEMPO
Passado, Presente e Futuro, com passos largos, dia-a-dia corridos e sempre de olho no relógio.
ESPAÇO
A paisagem, lugar limitado onde se concretizam as relações sociais.

Seminário Integrador IV:
O que achei muito interessante o tema abordado “Aprendendo através de perguntas” é importante refletir e através desta atividade, percebi a importância em conhecer as curiosidades dos meus alunos,e de servir como mediadora, dando a eles suporte para que construam suas respostas.

Representação do Mundo pelas Ciências Naturais
Objetivo:
Identificar principais problemas ambientais na sua rua, no seu bairro, na sua cidade.
Destaco a atividade de Luz e Sombra, primeiramente porque lembro daquela bela manhã de sol e depois da alegria com que os alunos participaram e do resultado obtido com esta atividade, até superando minhas expectativas, pois alguns deles me surpreenderam com o conhecimento que já possuíam sobre o tema, através de relatos, e outros com os questionamentos e interesse. Conversamos sobre a nossa localização, mostrei-lhes o globo e os mapas do Brasil e do Rio Grande do Sul,e o município de Sapiranga. Após observamos pela janela da sala de aula onde nasce o sol e onde ele se põe fomos para o pátio. E lá observamos a sombra do nosso corpo e o espaço que cada uma ocupava. Distribui figuras e brincamos com elas, projetando sombras variadas. Interagindo e aprendendo com eles, brincamos de bonecos de sombra, com as mãos formamos pássaros, cães e me ensinaram a formar a sombra de um cão que abre e fecha a boca. Além de divertida, foi uma aula muito significativa para eles.A partir da realização desta atividade,ao entrarem na sala, observavam o sol pela janela, comentavam e até faziam comparações em horários diferentes durante a manhã.

Representação do Mundo pelos Estudos Sociais
A partir de leituras do livro Estudos Sociais – Teoria e Prática, de Aracy do Rego Antunes, Heloisa Fesch Menandro, Tomoko Iyda Paganelli, constatei que algumas das atividades sugeridas já aplico com meus alunos, mas obtive muitos aprendizados.O objetivo maior em Estudos Sociais é possibilitar que a criança compreenda a ação dos grupos sociais no tempo e no espaço.Ao construir os conceitos básicos de grupos sociais, espaço e tempo permitem definir a identidade, reconhecer a história e identificar o espaço. E para que isso aconteça é importante que o aluno sinta-se como parte integrante do tema que está estudando, a realidade vivida no seu dia-a-dia, compreendendo a sociedade em que vive, a sua história e o espaço por ela produzido como resultado das relações sociais. Atividades realizadas com os alunos: linha de tempo, ordenação de história e o trajeto de casa para a escola.

Representação do Mundo pela Matemática
Classificação e Seriação
Números e Operações
Espaço e Forma
Atividade: Onde há números em sua vida? E para que você os usa?
Ao responder a questão na interdisciplina de matemática, “Onde há números na nossa vida? Para que você usa? Percebi que os números estão presentes a todo o momento, no nosso cotidiano. Eles estão presentes desde o nosso nascimento: data, peso e comprimento. Ingressamos na escola e aprendemos os números. Além das datas marcantes como: casamento e nascimento dos filhos. Assim como nas nossas atividades de rotina: hora de acordar, de dormir, de iniciar e sair do trabalho, número de alunos, turma, de cartão ponto, salário, conta bancária. No Pead, número de matrícula, de semestre, datas das aulas presenciais, data de postagem das atividades, e agora tão próximo a data da formatura. Números básicos, de documentos que identificam e que representam cada um de nós cidadãos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ESPAÇO E FORMA


Ainda no eixo IV,destaco na interdisciplina Representação do Mundo pela Matemática,que após ter realizado leituras do PCN, da Revista Nova Escola e outras sugeridas, percebi que a matemática vai muito além de quantidades, números, operações e problemas matemáticos. A matemática comporta um amplo campo de relações, regularidades e coerências que despertam a curiosidade e instigam a capacidade de generalizar, projetar, prever e abstrair, favorecendo a estruturação do pensamento e o desenvolvimento do raciocínio lógico. Com a atividade de Espaço e forma, aprendi que os conceitos geométricos constituem parte importante no currículo de Matemática no ensino fundamental, porque por meio deles, o aluno desenvolve um tipo de pensamento que lhe permite compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. Meus alunos na faixa etária dos 7 e 8 anos, ainda dependem muito do mundo concreto para chegar à abstração. Faz-se necessário considerar que a criança constrói o espaço a partir de seu próprio corpo e de seus deslocamentos, construindo aos poucos noções geométricas mais complexas.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

LINHA DE TEMPO


Os alunos construíram uma linha de tempo, com os desenhos, a data e a escrita dos acontecimentos mais importantes da sua vida desde o nascimento, até o período, quando foi realizada a atividade .Os alunos desenharam e escreveram os acontecimentos que lhes foram mais marcantes. A maioria deles desenhou acontecimentos alegres, com exceção de uma menina que desenhou a sua separação da mãe, quando os pais separaram e ela ficou morando com o pai. E dois meninos , um perdeu a mãe e outro perdeu o pai.É importante que conhecemos melhor o nosso aluno,para que possamos dar uma atenção nas questões mais necessárias e individuais de cada um.É importante trabalhar com o grupo esta questão do enfrentamento das perdas, a intervenção adequada no momento certo é de grande importância, podendo ajudar no encaminhamento do luto e no restabelecimento das condições emocionais dos pequenos.Além de que é comum, entre nossos alunos serem filhos de pais separados, e terem dificuldades em lidar com este sentimento. O resultado desta atividade foi muito bom, gostaram de conhecer mais detalhes da sua própria vida e de ouvirem as histórias de cada um.

A compreensão da criança sobre o tempo

Reflexão da postagem do Eixo IV, "O espaço e o tempo", realizada no dia 16 de julho de 2008.

Fazer as crianças compreenderem o tempo é uma atividade muito difícil, principalmente no que diz respeito às datas mais distantes. Porém, existem formas de se demonstrar os diferentes tempos, as épocas antigas, sem exigir dos alunos que decorem datas, ou que obtenham aprendizado somente no que diz respeito à leitura das horas. É importante buscar alternativas diferenciadas de trabalho para que os alunos percebam e entendam como as pessoas lidam com os fatos que aconteceram nas vidas de seus antepassados, como estes fizeram as marcações dos mesmos, que importância deu a eles, etc. Podemos utilizar vários materiais, como:
•As telas de pintura são uma boa forma de retratar o tempo. Nelas podemos encontrar imagens de pessoas e discutir sobre as vestimentas; imagens de casas, abrindo diálogos sobre os tipos de moradia, objetos e utensílios da época; imagens de paisagens, retratando a natureza; dentre outros.
•Fazer uma pesquisa sobre objetos antigos também é uma boa forma de trabalhar o tempo, pois é possível associá-los às épocas nas quais estavam em evidência. Podem, inclusive, visitar uma loja de antiquários, fazendo uma comparação com os objetos que usamos hoje.
•As fotografias também retratam épocas diferentes e estão bem próximas dos alunos. A fotografia é um material que demonstra diferentes tempos.
• Fazer uma linha do tempo da história da família, através das fotos, é uma atividade que proporciona o conhecimento do tempo, das diversas épocas em que seus familiares viveram, das modernidades e modismos que cada uma apresenta.
•Folhinhas e calendários já trabalham com o tempo dividido em ano, meses, semanas e dias, podendo ampliar ainda mais a noção temporal dos alunos. Fazer a marcação diária dos dias de aula, trabalhar o ontem e o amanhã, também irá auxiliar na formação desse conceito.
O que deve ser levado em conta na hora das aulas é a capacidade de cada criança em argumentar sobre as diferentes épocas, demonstrando sua perspicácia quanto às observações feitas, analisando e comparando com o mundo atual, época em que vivem.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Reflexão do Eixo III


INTERDISCIPLINAS DO 2ºSEMESTRE/2007:
Seminário Integrador III;
Artes Visuais;
Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem;
Ludicidade e Educação;
Música na Escola;
Teatro e Educação.
Ao consultar minhas postagens, avalio todas as aprendizagens de grande importância, pois adquiri novos conhecimentos que passei fazer uso, com inovações na minha prática. Adorei este semestre, tivemos a maioria das aulas presencias com práticas e ainda hoje me lembro de cada uma delas, o que quer dizer que foram muito significativas. Foi um semestre bem descontraído, demos muitas risadas e ao mesmo tempo com seriedade porque tudo que aprendemoscoms aplicamos com nossos alunos proporcionando também a eles, este aprendizado com descontração e com ótimo resultado, os alunos se divertiam e participaram com muito entusiasmo. Despertando seus sentimentos e emoções com os contos, o prazer e a criatividade através do teatro, a transformação da sala de aula em um ambiente lúdico. Os jogos e os brinquedos são de grande importância para o desenvolvimento e a educação da criança, pois estimulam a imaginação, desenvolvem o raciocínio, melhoram a convivência e sua autoestima. Uma boa música mantém o equilíbrio do ser humano trazendo pensamentos, sentimentos e ações mais saudáveis. Atinge a motricidade e a sensorialidade por meio do ritmo e do som, e por meio da melodia atinge a afetividade. E a prática artística através da releitura de obras, ensinando com arte e aprendendo com criatividade.



Destaco a Interdisciplina de Artes, pois além de aprender sobre a História da Arte, realizei com meus alunos um projeto com a releitura da obra “Os girassóis", de Van Goghi.O qual iniciamos com o experimento da germinação do girassol que depois de crescidas as mudinhas das mudinhas foram plantadas em um canteiro da escola. Trabalhamos a música "Os girassóis". Contei a história do livro "Gigi o girassol" da Editora Fapi Ltda, após confeccionaram um painel de girassóis, utilizando recortes de revistas e desenhos. E no final trabalhamos a releitura da obra, do livro “Von Gogh" da Editora Moderna e também estudamos sobre a vida do pintor.O resultado pode ser visualizado com a imagem que já havia utilizado na postagem anterior. Os alunos ficaram bastante impressionados com a história do artista. Este foi um projeto bastante marcante, pois me lembro de cada trabalho e de como os alunos participaram motivados e entusiasmados.

Teatro metodologia motivadora


Recorte da postagem feita no dia 4 de novembro de 2007.
O teatro, no processo de formação da criança, cumpre não só a função integradora, mas dá a oportunidade para que ela se aproprie crítica e construtivamente dos conteúdos sociais e culturais da sua comunidade, mediante trocas com os grupos de sua convivência.
No mundo globalizado e repleto de informações, devemos pensar e disponibilizar metodologias atrativas aos nossos alunos. Destaco o teatro como uma estratégia de vital importância, que além de possibilitar uma melhor compreensão dos conteúdos, promove a socialização, aumenta a criatividade, a memorização, desenvolve a autoestima, entre outros fatores positivos na construção do conhecimento. O êxito da utilização do teatro como uma ferramenta complementar no ensino fundamenta-se na dramatização, que auxilia a criança a expor e expressar seus sentimentos provenientes dos momentos de transição e desenvolvimento.
O teatro busca a participação, o estímulo, assim como o crescimento cultural e da linguagem oral e corporal. Pude perceber tudo isso na prática do teatro com meus alunos durante o meu estágio, quando eles apresentaram a peça “A Cinderela”, todos ensaiando, participando muito envolvidos e felizes, preocupados em decorarem suas falas e suas ações, se expressando muito bem, era bonito de se ver. Até mesmo aqueles alunos que no dia a dia são tímidos, difíceis de expressarem e compartilharem suas ideias com o grupo foram também atingidos, pois estes alunos também se soltaram, interiorizando e os seus personagens.

domingo, 28 de novembro de 2010

As influências dos contos fadas no desenvolvimento da emoção

Reflexão feita da postagem do dia 24 de outubro de 2007, do Eixo I

Cada conto traz seus ensinamentos, como mostra o psicólogo austríaco Bruno Bettelheim (1903-1990) no livro A Psicanálise dos Contos de Fadas, esse tipo de texto ajuda a criança a compreender seus próprios problemas interiores.
Estou desenvolvendo o meu TCC sobre a influencia dos contos de fadas nas séries inicias e aprendi que os contos de fadas mexem com a emoção, divertem, criam suspense e mexem com os sentimentos das pessoas. Ensinam as crianças a enfrentar os sentimentos (seja do medo, amor, perda, angústia e das diferenças). A criança pode se identificar com os personagens, transferindo seus conflitos para aqueles vivenciados da história. Pois as histórias mostram que tudo é passageiro e sempre tem uma fada boa, na realidade (a mãe, avó, amigos, professora...) que ajudam para a resolução dos problemas. Os assuntos tratados nos contos fazem parte da realidade da criança, tais como os sentimentos que envolvem o medo: medo do escuro, de fantasmas, de cachorro, de a mãe deixá-la na escola, enfim medos que fazem parte da vida e que de alguma maneira aprendemos a enfrentá-los. E ainda quanto aos medos, os cuidados que devemos tomar ao sairmos à rua porque os Lobos Maus estão por aí, e na maioria das vezes bem disfarçados (ladrões, sequestradores...).
Outro sentimento importante que trata nos contos é amor, pois sempre teremos na nossa vida o amor de alguém, seja de um Príncipe Encantado (namorado), ou de um Pai (família) e assim como nas histórias, na vida real, a Fada existe. Aparecem de forma clara o bem e o mal, sendo possível perceber que a luta contra os problemas fazem parte da existência humana, assim como na ficção. O amor, como aparece no conto da Branca de Neve, escrito pelos irmãos Grimm. Existem também os temas polêmicos como na história contada também pelos Grimm, Chapeuzinho Vermelho, na qual uma menina ingênua, que dá conversa ao Lobo, sem saber que ele era mau, acaba colocando em risco a vida da sua vovozinha. Este conto mostra a criança sobre o perigo de conversar com pessoas estranhas.
Encontramos temas referentes a carências, que podem ser alimentar ou afetiva, como mostra no conto João e Maria, também dos irmãos Grimm.
Na história O Patinho feio, este escrito por Andersen retrata sobre as diferenças - que não somos todos iguais – e faz com que a criança encontre sua identidade, reconhecendo que cada um tem sua personalidade, aceitar e respeitar as diferenças. Os contos enquanto diverte, esclarece fatos sobre a criança, favorecendo o desenvolvimento da sua personalidade. Com o poder da magia, tratando das tristezas, desconfortos, perdas, amor e amizade..., todos estes sentimentos de forma prazerosa e aceitável. E o mais importante é que nos fazem acreditar que existem finais felizes.
Cada conto traz seus ensinamentos, como mostra o psicólogo austríaco Bruno Bettelheim (1903-1990) no livro A Psicanálise dos Contos de Fadas, esse tipo de texto ajuda a criança a compreender seus próprios problemas interiores.
Motivos estes porque devemos utilizar em nossas aulas este recurso dos contos de fadas, proporcionando aos nossos alunos momentos de fantasia assim como da leitura com prazer.

O Conto da lha Desconhecida


Reflexão da postagem do dia 26 de setembro de 2006, EixoI
http://mariadelguedes.blogspot.com/2006_08_01_archive.html

Eu não poderia deixar de citar uma leitura que foi marcante para mim, no início desta caminhada, o texto de José Saramago, O conto da ilha desconhecida. A leitura deste texto solicitado na atividade 1,atividade conjunta das interdisciplinas Escola, Cultura e Sociedade e Escola, Projeto Político Pedagógico e Currículo, em setembro.
O texto conta a história de homem que pediu um barco ao rei porque ele tinha o sonho de conhecer uma ilha, ainda não inscrita em mapas. Aqui um trecho retirado da minha postagem:
“Desde a minha infância, sonhava em ser professora, porém tive que trabalhar e estudar à noite e o curso normal naquela época era só no diurno. Depois de casada e mãe, aos 30 anos fiz adaptação ao magistério. Quando fui fazer este curso, fiz como aquele homem que pediu o barco ao rei, no texto do José Saramago, pois como ele fui em busca da realização de um sonho, de ser professora”, não tão jovem quanto a maioria das colegas quando iniciam, comprovando-se assim que sempre é tempo de buscarmos nossos sonhos. E que agora novamente estou vivenciando, concluindo o curso de Pedagogia, minha formatura, mais um sonho que está tão perto da realização.
Os sonhos nos levam por caminhos desconhecidos, através de descobertas, que as vezes por ser novo nos provoca um pouco de medo, de angústia, mas encontrar o desconhecido sempre será possível, basta procurar. A busca é uma característica constante, e no nosso trabalho vejo esta característica, como essencial. Nossa busca deve estar atrelada a boas leituras, a pesquisas, a indagações, e que podem ser pelo sonho, porque não? O sonho nos permite a realizar grandes coisas em nossas vidas.
Desta forma, não podemos nos acomodar, temos que buscar e criar, e no aspecto literário ressalto principalmente aos pequenos leitores a importância de se trabalhar com textos da Literatura Infantil, que tanto os encantam, além de que trabalha o psicológico e social da criança, auxiliando a conhecer e a transformar a si mesmo e ao mundo.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Eixo 9 - Segundo semestre de 2010





Iniciado o último semestre do curso, e este muito especial com grande responsabilidade, comprometimento e dedicação, culminando com o Trabalho de Conclusão do Curso.
O primeiro momento, foi de idencisão,até a ecolha do tema para o TCC, seguindo com dúvidas, idéias,pesquisas, leituras e mais leituras. Confesso estava muito preocupada e angustiada na elaboração deste trabalho, e ao mesmo tempo feliz por estar tão perto desta conquista, a conclusão do curso.
Ao reler a postagem, uma mensagem que copiei sobre "Sonhos" no eixo 3,achei muito interessante a frase que diz:"Quem nunca sentiu uma imensa felicidade ao realizar um sonho?" Então pensei, o quanto este sonho parecia estar longe a quatro anos atrás, e agora está tão perto da concretização.Momento de reflexão de toda esta caminhada.Que hoje olhando para trás com muitas conquistas,Tão perto de sentir essa imensa felicidade!Mais um desafio, que inicialmente e mesmo durante o processo este é o momento de e vencer!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

TURMINHA FAZENDO ARTE

No mundo globalizado e repleto de informações, devemos pensar e disponibilizar metodologias atrativas aos nossos alunos para que possam assimilar os conteúdos.
Destaco o teatro como uma estratégia muito eficaz que além de possibilitar uma melhor compreensão dos conteúdos, promove também a socialização, aumenta a criatividade, a memorização entre outros fatores positivos na construção do conhecimento. O teatro busca a participação, o estímulo, assim como o crescimento cultural e da linguagem oral e corporal.
Pude perceber tudo isso na prática do teatro com meus alunos, todos ensaiando, participando muito envolvidos e felizes, preocupados em decorarem suas falas, suas ações, suas expressões, era bonito de se ver. Até mesmo aqueles que no dia a dia são tímidos, difíceis de expressarem e compartilharem suas idéias com o grupo, foram também atingidos, pois estes alunos também se soltaram, interiorizando seus personagens. A dramatização é muito importante para desenvolver a auto estima desses alunos. Realmente todos se envolveram com muito interesse, o que resultou num trabalho muito positivo, o que foi demonstrado e citado pelos alunos na avaliação do projeto.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

TANGRAM


O Tangram é um quebra-cabeça chinês antigo. O nome significa "7 tábuas da sabedoria".
Ele é composto de sete peças (chamadas de tans) que podem ser posicionadas de maneira a formar um quadrado:

* 5 triângulos de vários tamanhos
* 1 quadrado
* 1 paralelogramo
História do Tangram
Um jovem chinês despedia-se de seu mestre, pois iniciaria uma grande viagem pelo mundo. Nessa ocasião, o mestre entregou-lhe um espelho de forma quadrada e disse:
- Com esse espelho você registrará tudo o que vir durante a viagem,
para mostrar-me na volta.
O discípulo surpreso, indagou:
- Mas mestre, como, com um simples espelho, poderei eu lhe mostrar tudo o que encontrar durante a viagem?
No momento em que fazia esta pergunta, o espelho caiu-lhe das mãos, quebrando-se em sete peças.
Então o mestre disse:
- Agora você poderá, com essas sete peças, construir figuras para ilustrar o que viu durante a viagem.
Trabalhar com tangram além de socializar o meu trabalho de sala de aula com a aula na informática, permitiu trabalhar as figuras geométricas, o raciocínio lógico,e a instigar a curiosidade dos meus alunos, sobre algo totalmente novo para eles, pois nenhum dos alunos conhecia este material.As atividades despertaram neles a curiosidade, o interesse e a satisfação, com novas informações para a construção de novos conhecimentos matemáticos de forma lúdica.
O uso de jogos na aprendizagem é muito defendido por pesquisadores, entre eles Piaget (2002) que salienta a importância desta atividade lúdica no desenolvimento da percepção, da inteligência, à experimentação e sentimentos sociais da criança.
Na aula de informática, utilizando o tangram percebi que meus alunos trabalharam de forma cooperativa, desenvolvendo habilidades de cooperação, perseverança, organização e autonomia, assim com a figura na sala de aula, ambas foram muito atrativas para os alunos.

domingo, 27 de junho de 2010

Hora da leitura com muita descontração, alunos e professora bem a vontade

Temos na escola um projeto que é a visita do mascote Poli as salas de aula, o mascote da biblioteca acompanhado da mala da leitura, contendo livros. Registramos um desses momentos de leitura da turma. Saímos da sala para a hora da leitura, alguns alunos sentados e outros deitados no chão, bem a vontade na área coberta da escola.Todos comprometidos e muito entusiasmados com os livros da mala. Dando um destaque maior para as obras do autor Pedro Bandeira,pois este passou a fazer parte de suas preferências de leitura juntamente com os contos de fadas. Após termos trabalhado obras do autor e assistirmos o filme baseado em sua obra Os mistérios da Feiurinha,realizarmos leituras de poesias e de livros escritos por ele e também sobre a sua biografia, adquiriram conhecimentos sobre este autor.Estas atividades fizeram parte de um projeto com a participação de todas as turmas da escola,fazendo parte do meu estágio. O autor foi um dos autores presentes na Feira do Livro do Município, que aconteceu no mês de abril. A partir destas aprendizagens os alunos procuram suas obras para leitura. Percebo que este autor, a partir das vivências que eles tiveram passou a fazer parte dos seus conhecimentos e das suas preferências de leitura.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mamãe contando história


Aponto a proposta com o projeto de Contos de fadas muito positiva, tanto para a minha prática docente, assim como na aprendizagem dos meus alunos.
Considerando que vivemos em uma sociedade altamente letrada, faz-se assim o domínio da leitura de vital importância para o sucesso do aluno.Pois é através da leitura que o aluno irá compreender e interagir com o mundo em sua volta. Está sendo muito gostoso trabalhar o tema Contos de fadas e observar o empenho dos alunos e da cooperação das famílias, e dos resultados obtidos com a cooperação e a construção coletiva.Pensando num momento diferente, convidei as Mamães, pra contarem histórias para as crianças.As histórias contadas foram a do Pinóquio, O patinho feio e o gato de botas. Estas histórias haviam sido pedidas pelos alunos,e todos adoraram estes momentos de contação de história. Gostaram muito, seus olhinhos brilhavam e já perguntavam se viria outra mãe pra contar histórias.Como pode ser visto na foto, estes momentos foram marcantes para eles!E para mim também, foi uma experiência muito gratificante, pois as mães que se dispuseram a fazer esta atividade com as crianças foram brilhantes, elas se preocuparam, planejaram e foram muito criativas.

Presente para as Mamães

Este trabalhinho foi feito para presentear as mamães, na semana do dia das Mães. Meus pequenos artistas capricharam.

Porta lixa

sábado, 19 de junho de 2010

O filme Xuxa e o Mistério de Feiurinha, do escritor Pedro Bandeira


O filme Xuxa e o mistério da Feiurinha, do escritor Pedro Bandeira promove o reecontro das principais princesas dos contos de fadas e fez parte das atividades do nosso projeto, contribuindo para a construção de novos conhecimentos. Após assistirmos e dialogarmos sobre o filme, os alunos produziram um texto coletivo demonstrando em seus relatos os conhecimentos adquiridos com esta experiência. Relataram que o filme havia sido baseado na obra escrita por Pedro Bandeira e que os personagens são princesas, príncipes, bruxas, anões e o gênio. Citaram também que a história mostrou os contos de fadas e o que aconteceu depois do "Viveram felizes para sempre".

Contação de história feita pelos alunos


Com o desenvolvimento deste projeto, percebo meus alunos com um interesse bem maior pela leitura, assim como o desenvolvimento das suas capacidades linguísticas e comunicativas.Pois pedem para realizarem leituras orais aos colegas. Procurando atendê-los para que não percam este interesse que adquiriram com o projeto, combinamos para um dia da semana, a leitura de um livro, com comentários e reflexões da história lida, pela turma. Esta atividade além de desenvolver a leitura e a compreensão do texto, desenvolve a atenção dos ouvintes, a oralidade e a capacidade de comunicação do leitor da história além de desenvolver a sua criatividade.Como percebemos na foto, a aluna contando história para os colegas,confecciou um fantoche de dedo e preparou a apresentação do livro " A Minhoca Filomena" de Márcia Gloria Rodrigues Dominguez.Iniciou mostrando a capa e citando a autora do livro. A realização desta atividade, de contar histórias desenvolve a imaginação e desperta no aluno o gosto pela leitura.

domingo, 23 de maio de 2010

O que não pode faltar nos Contos de fadas

É fácil reconhecer um conto de fadas. Animais que falam, fadas madrinhas, reis e rainhas não podem faltar, assim como a introdução "era uma vez". As narrativas se passam em um lugar distante — "muito longe daqui" — e têm personagens com nomes comuns ou apelidos, como João e Chapeuzinho Vermelho. Esses elementos facilitam a memorização e tornam a narrativa apropriada à oralidade. "No conto maravilhoso, o leitor é transportado para um mundo onde tudo é possível: tapetes voam e galinhas põem ovos de ouro. Essa é a magia da fantasia", explica Lilian Mangerona Corneta Rotta, mestre em literatura pela Universidade Estadual Paulista.
No desenvolvimento do projeto, dialogando com os alunos sobre o que não pode faltar num conto de fadas, demonstrando seus conhecimentos sobre o tema, citaram que o que não poderia faltar seriam princesas, príncipes, bruxas, animaizinhos, fadas, iniciar com a frase" Era uma vez..." e encerrar com "Viveram felizes para sempre", e que os contos sempre tem um finais felizes.
Disponível no site http://homolog.novaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/maravilhoso-mundo-contos-fadas-423384.shtml

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Viajar através da leitura

O ato de ler desenvolve a formação academica, assim como a formação cidadã.
Toda a criança que lê, tem mais facilidade em aprender e conhecer o mundo, e quanto maior o entendimento e o conhecimento mais o professor poderá avançar e aguçar as curiosidades dos alunos.
Sabemos que desde pequena a criança ouve histórias, narradas por algum familiar, e as histórias tem o poder de encantar a todos os ouvintes. Ouvindo histórias podemos sentir emoções importantes como: tristeza, alegria, medo, segurança, insegurança. Daí a importância da seleção de livros infantis que possam desenvolver na criança o senso crítico, construindo um sujeito com autonomia e com uma visão de mundo voltada a situação real.
Os contos de fadas são textos que fazem parte do patrimônio cultural da humanidade que além do valor histórico abordam problemas universais e do cotidiano das crianças. Em geral, estas histórias são conhecidas pelas crianças desde muito pequenas, pois são contadas por seus familiares.
Por possuir um caráter lúdico, fascinam as crianças possibilitando uma maior aproximação com o texto, facilitando a apropriação do código linguistico e o trabalho com a estrutura narrativa.Motivos pela escolha do tema para trabalhar durante o meu estágio, pois as crianças demonstram interesse por este tipo de texto.
Este texto justifica a escolha do tema "Contos de fadas"a ser trabalhado com meus alunos na aprendizagem por projetos.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Concepções teóricas seguidas para o projeto

Os princípios orientadores para a minha prática pedagógica, acredito que estejam voltados mais para às concepções construtivistas. O aprender que acontece de forma significativa, que parte do conhecimento prévio, dos interesses e das experiências dos alunos, levando-os a pensarem de forma crítica, baseadas nas concepçõess teóricas de John Dewey, Paulo Freire, Piaget, e Comênio.
Este projeto será construído através da interação e da busca do conhecimento. Vejo como positivo o trabalho por Projetos o fato de que o aluno percorre o caminho da informação para o conhecimento, com temas definidos a partir do seu interesse e da sua curiosidade, com um aprendizado que tem sentido para ele. Os alunos tornam-se investigativos, confrontando, as informações que recebem, questionando, comparando os dados e tirando suas conclusões. Para Dewey, o professor deve apresentar os conteúdos escolares na forma de questões ou problemas e jamais dar de antemão respostas e soluções prontas.
Hoje nossos alunos são modelo pedagógico relacional, não são tábula rasa, eles perguntam sobre tudo, pois tem acesso às informações. Portantos, nós professores precisamos criar situações que sejam desafiadoras para nossos alunos e a nós mesmas, como diz Paulo Freire"recriar a vida",envolvendo a cultura popular, a história dos alunos ao conhecimento científico.
Piaget trata o conhecimento como uma construção a partir da ação do sujeito, numa interação com o objeto do conhecimento. O desenvolvimento como a busca de um equilíbrio superior, como um processo de equilibração constante. Nesse processo, vão surgindo novas estruturas, novas formas de conhecimento, mas as funções do desenvolvimento permanecem as mesmas.
Menciono também Comênio, o principal teórico de um modelo de escola que deveria ensinar "tudo a todos", homens e mulheres de todas as classes sociais, de forma igual.A maior contribuição de Comênio para a educação dos dias de hoje é segundo Gasparin, a idéia de "trazer a realidade social para a sala de aula, fazendo uso dos meios tecnológicos mais avançados à disposição".
O Construtivismo, na concepção teórica parte do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio.
Assim, vejo o pluralismo das concepções teóricas citadas norteadoras na minha prática pedagógica.

Desafio Associar Alfa e Beto e o Projeto

Estou realizando meu estágio com a minha turma da segunda série, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Willy Oscar konrath, no turno da tarde.
Mesmo estando desenvolvendo um trabalho numa linha mais tradicional com o Programa de Alfabetização Alfa e Beto, o qual recebemos o material pronto com aulas programadas, posso acrescentar recursos adaptando minhas aulas, a fim de torná-las ainda mais atraentes e interessantes para os meus alunos.Assim pretendo através das arquiteturas pedagógicas desenvolver um projeto construído através da interação e da busca do conhecimento, com o uso da tecnologia sendo mediadora, oportunizando aos meus alunos a realização de suas novas descobertas. Fazendo parte deste processo problematizar, questionar, para desiquilibrar os conhecimentos prévios dos meus alunos para que assim possam construir novos saberes.

domingo, 18 de abril de 2010

Arquiteturas Pedagógicas

A Arquitetura pedagógica é uma combinação de estratégias, interação, cooperação, com dinâmicas de grupo, software educacionais e ferramentas de apoio, voltadas para o favorecimento da aprendizagem.
Arquiteturas pedagógicas rompem com a pedagogia tradicional, trazem a proposta onde o aluno é o sujeito autor da sua aprendizagem. A aplicação e a construção de uma arquitetura pedagógica nos aproxima dos ideais pedagógicos de Paulo Freire, oportunizando ao aluno, a construção do seu saber com autonomia, pois a construção desta aprendizagem parte do conhecimentos, das certezas e dúvidas , desestruturando conceitos para após reconstruí-los a partir da troca de informações e da busca de respostas aos seus questionamentos. O professor neste processso é medidor,questionador e facilitador nesta construção, e o aluno é o autor da sua aprendizagem.

domingo, 11 de abril de 2010

ALFA E BETO

MÉTODO FÔNICO
Quem aplica: Instituto Alfa e Beto, com sede em Belo Horizonte (MG)
O que é: enfoca a relação das letras com os sons correspondentes. É o método que tornou célebre a cartilha de antigamente e, nas últimas décadas, perdeu espaço para a escola construtivista no Brasil. Estabelece metas por períodos, exercícios para fixação dos conteúdos e aprimoramento das habilidades (como o “desenho” das letras) e avaliações periódicas. Livros didáticos e de histórias servem como material de apoio
Prós: costuma obter bons resultados em avaliações formais sobre o desempenho dos alunos por se preocupar com o desenvolvimento da leitura e da escrita.
Contras: exige grande disponibilidade do professor para planejar aulas. É criticado por construtivistas por transmitir o conhecimento pronto aos alunos
Saiba mais:http://www.alfaebeto.com.br/

segunda-feira, 22 de março de 2010

Inicio de Semestre

Semestre VIII
Prazer e angústia! Mistura de sentimentos.
Prazer, por estar quase no final do curso e fazer parte deste grupo, pois sabemos de quantas dificuldades superadas pra chegarmos até aqui.
Angústia, por saber que não será nada fácil esta nova etapa, a do Estágio. Saí bastante angustiada da nossa aula presencial, percebi que teremos muito a realizar. Além de que neste semestre estou também iniciando com o projeto Alfa & Beto adotado pela escola, o qual terei que dar conta das atividades com prazos para cumprí-las.
Estou me adaptando, conhecendo o material que passo a utilizar na minha prática. Enfim chegou a hora,novos desafios, espero vencê-los, um de cada vez.