quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
CONCEPÇÕES E NORMAS DE CURRÍCULO E DE AVALIAÇÃO DA MINHA ESCOLA
E avaliação é um processo contínuo, participativo e interativo, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar. O ato educativo é um todo onde o ensino e as aprendizagens ocorrem simultaneamente, no qual a avaliação e a recuperação preventiva fazem parte do processo, acontecendo ao mesmo tempo. A avaliação está em consonância com os objetivos e as competências propostas. Os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, incluindo o domínio de conteúdos, o desenvolvimento de habilidades, atitudes, hábitos, valores e competências na busca da qualidade.
E no Regimento que a organização curricular da escola levou-se em conta a legislação vigente, leis, pareceres, decretos, os PCNs e o aprimoramento profissional do professor. O regime é seriado e anual. Nas séries iniciais é desenvolvido de forma globalizada, a partir de situações concretas da realidade do aluno. Nas séries finais é desenvolvido sob forma de áreas de estudos trabalhadas com interdisciplinaridade.
A avaliação abrange :
1º. A escola como um todo: consiste em avaliar constantemente, de forma coletiva todas as atividades desenvolvidas pela escola, no PPP e projetos.
2º. O aluno no seu rendimento escolar: o resultado da avaliação será comunicado aos pais ou responsável, através de instrumento adequado a este fim. É de forma trimestral com um mínimo de 60% dos objetivos propostos, com vistas a aferir a qualidade do ensino e promoção do aluno. No primeiro ano a avaliação é através de pareceres descritivos sem retenção do aluno. Os alunos com necessidades especiais, diagnosticadas por profissionais, terão uma avaliação diferenciada por parecer descritivo. Ao aluno com freqüência inferior a 75% serão aplicadas atividades compensatórias para complementar a aprendizagem.
Com base nas concepções e normas de Currículo e Avaliação documentadas no PPP e Regimento da minha escola percebi que está bem estruturado,sendo sempre que necessário são feitos ajustes para melhoraria da qualidade do ensino visando atender as necessidades dos alunos.
Gestão Democrática
A LDB em seu Art.12 propõe um trabalho coletivo de construção do Projeto Político Pedagógico, com a participação de todos os sujeitos em todas as decisões, formando um trabalho que possa orientar, direcionar e dar sentido ao compromisso assumido coletivamente. Cabendo a todos a responsabilidade de elaborar e cumprir o plano de trabalho da escola;
O Regimento Escolar é o documento originado do Projeto Político Pedagógico que disciplina a vida escolar.
Logo, se a formulação coletiva do PPP representa um espaço para a construção de uma escola pública democrática, da mesma forma será o Regimento Escolar que de se origina, se o coletivo da escola reconhecer a interdependência que há entre esses dois importantes documentos que formalizam a vida e a organização escolar.
Falar em gestão democrática nos remete, quase que imediatamente a pensar em autonomia e participação.
A autonomia e a gestão democrática são espaços articulados de construção diária com envolvimento de todos no partilhamento do poder e no compromisso com o aprendizado
Político. A construção da autonomia é processual e se articula ao esforço mais amplo de democratização da escola.
Podemos pensar a participação em todos os momentos do planejamento da escola, de execução e de avaliação .As conhecidas perguntas sobre “quem participa?”, “ como participa?”, “no que participa?”, “qual a importância das decisões tomadas?” devem estar presentes nas agendas de discussão da gestão na escola e nos espaços de definição da política educacional.
A gestão democrática está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de políticas educacionais, no planejamento, na tomada de decisões, na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação.
A gestão democrática da escola significa, portanto a conjunção entre instrumentos formais – eleição de direção, conselho escolar, descentralização financeira – e práticas efetivas de participação, que conferem a cada escola sua singularidade, articuladas em sistema de ensino.
A gestão democrática é o processo político através do qual as pessoas na escola discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola. Este processo, sustentado no diálogo e na alteridade, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola.
A gestão democrática da escola significa, portanto a conjunção entre instrumentos formais – eleição de direção, conselho escolar, descentralização financeira – e práticas efetivas de participação, que conferem a cada escola sua singularidade, articuladas em sistema de ensino que igualmente promova a participação nas políticas educacionais mais amplas.
LDB e o Ensino Fundamental
Um dos aspectos mais marcantes da nova LDB é o de reafirmar, na prática, o caráter de República Federativa, por colaboração.
Tendo a flexibilidade na aplicação de seus princípios e bases, de acordo com a diversidade de contextos regionais, está presente no corpo da lei, pressupondo, no entanto, intensa e profunda ação dos sistemas a nível Federal, Estadual e Municipal para que integradas possam executar uma política educacional coerente com a demanda e os direitos de alunos e professores.
No âmbito de cada estado, os Conselhos Estaduais de Educação, também emitem diretrizes curriculares complementando as DCN a fim de aproximá-las das características locais. É possível que sigam a mesma prática, no sentido de emitirem pareceres e resoluções; mas nem sempre isso ocorre. O Conselho Estadual de Educação de nosso Estado – CEED/RS, por exemplo, costuma emitir Pareceres Normativos que contém, num único documento, a doutrina e as regras operacionais a serem observadas na oferta escolar de diferentes etapas da Educação Básica para o seu Sistema de Ensino. É o caso, por exemplo, do Parecer CEED/RS nº. 323/99 que, ao mesmo tempo, estabelece as “Diretrizes Curriculares do ensino fundamental e do ensino médio para o Sistema Estadual de Ensino”. No geral, nessas instâncias, pareceres comuns (não normativos) são empregados para credenciar e autorizar o funcionamento de estabelecimentos escolares e cursos.
O mesmo ocorre com os municípios, quando já estejam organizados como
Sistema de Ensino e quando já tenham instituído seu Conselho Municipal de Educação.
E na escola, uma das funções do Conselho Escolar, consiste na participação, apreciação e aprovação de tudo que diga respeito aos instrumentos que visam orientar a aprendizagem dos alunos como o PPP, o Regimento Escolar e o Plano de Estudos, dentre outros.
Dessa forma, é de responsabilidade coletiva da escola elaborar sua proposta
Curricular aproximando-se daquilo que acredita ser fundamental no processo de escolarização de seus alunos, na realidade de sua comunidade.
LDB em seu Art.5º afirma que "o acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo".
Ensino Fundamental
Já o Art. 32 afirma que "o ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social." (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006).
Regimento Escolar
É o documento, discutido e aprovado pelos seus participantes e que reúne as "Normas Regimentais Básicas" descrevendo as regras de funcionamento da instituição e para a convivência das pessoas que nela atuam.
Um documento escrito na seqüência da elaboração do Projeto Político Pedagógico, com características diferenciadas, muito mais normativas que o PPP. O documento básico que contém as determinações legais e as linhas norteadoras da organização formal da escola e devendo explicitar como será executada a aplicação do PPP.
Projeto Político Pedagógico
Sua construção requer uma reflexão mais abrangente sobre a intencionalidade do processo educativo...
“para que ele seja um instrumento de trabalho que identifica o que vai ser feito, quando, de que maneira, por quem, para chegar a que resultados. Além disso, explicita uma filosofia e harmoniza as diretrizes da educação nacional com a realidade da escola, traduzindo sua autonomia e definindo seu compromisso com a clientela”
Neves, 1998, p. 95Artigo 12.
PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLALDB – LEI 9.394/96
Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
Artigo 13. Os docentes incumbir-se-ão de :
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de Ensino.”
II – elaborar e cumprir plano de trabalho,segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Reflexão sobre a profissão docente
A descentralização a partir dos processos de reforma mais recente no Estado efetua mudanças que ampliam o poder de decisão da escola. O quadro que regulamenta essas mudanças também traz maiores poderes aos alunos e pais de alunos, sejam como parceiros da gestão sejam como sujeitos políticos do processo.
Este modelo é regulatório, pois ao mesmo tempo em que cresce a autonomia dos sujeitos também cresce o controle sobre eles. Esse modelo de autonomia está centrado em maior responsabilização dos envolvidos que têm de responder pelo que fazem, como fazem e para que fazem.
Sendo assim, aumenta a responsabilidade dos profissionais docentes sobre o êxito dos alunos. O desempenho dos alunos passa a ser algo exaustivamente avaliado sistematicamente por instrumentos que não são elaborados no contexto escolar.
Os profissionais docentes se vêem então forçados a dominarem práticas e saberes que antes não eram exigidos deles para o exercício de suas funções. Alguns destes professores acostumados com um padrão de alunos que vinham de casa educados por seus familiares com todos os requisitos básicos para a convivência em sociedade e prontos a aprender, precisam mudar. Precisam compreender sobre as mudanças contínuas do ser humano,e conversando compreender mais o seu aluno. É preciso, oferecer sistematicamente ao aluno oportunidades para que a construção de valores morais aconteça, como um objeto do conhecimento que depende da tomada de consciência e, portanto, de momentos em que se possa pensar sobre o tema.
Comprova-se que a transmissão direta de conhecimentos é pouco eficaz para fazer com que os valores morais tornem-se centrais na personalidade, para a vivência democrática e cooperativa e para resolver problemas que requerem o desenvolvimento das dimensões cognitivas e afetivas, assim como de habilidades interpessoais dos nossos alunos.É preciso propor atividades sistematizadas que trabalhem os procedimentos da educação moral. Procedimentos que favoreçam a apropriação racional das normas e valores, o autoconhecimento e o conhecimento do outro, a identificação e expressão dos sentimentos a aprendizagem de formas mais justas e eficazes de resolver conflitos e, conseqüentemente, o desenvolvimento da autonomia. Percebo que as escolas onde trabalho estão preocupadas e engajadas pois a alguns anos já oportunizam aos encontros com palestrantes que trabalham sobre estes temas.
Rever sua atuação na profissão docente. Estes precisam assumir a função de formá-los e não só de ensiná-los. A escola precisa rever sua missão e seu projeto pedagógico, para atender a todos, com ou sem problemas socioeconômicos, não responsabilizando somente a família nos insucessos dos alunos.
Diante dessas mudanças houve ampliação do trabalho docente, além das atividades em sala de aula, passa a ter reuniões pedagógicas, a participação na gestão da escola, o planejamento pedagógico, entre outras tarefas.
Como observa Lessard (2006: 145), “não se trata de reivindicar uma autonomia contra a organização, suas regras formais e sua hierarquia burocrática, mas de assumir a autonomia, a cooperação e a prestação de contas que a organização impõe aos seus atores. Estaríamos agora na era da autonomia prescrita e da iniciativa obrigada ou forçada.”
A autonomia reclamada pelos trabalhadores docentes organizados em suas associações e sindicatos refere-se em geral a elementos de autonomia profissional e institucional. Reclamam de maior liberdade para organizar seu trabalho, administrar
seu tempo, ou seja, de ter maior controle sobre o processo de trabalho.
A contrapartida da autonomia dos trabalhadores docentes é a autonomia da escola, mas esta implica em também aumentar o poder dos outros segmentos que participam da comunidade escolar. Assim, à medida que os trabalhadores docentes adquirem maior autonomia, o mesmo se passa com os alunos e pais de alunos e com a comunidade no seu entorno.
Sendo assim é como se os trabalhadores docentes tivessem que pagar o preço pela autonomia conquistada, já que sentem que a mesma é resultante de suas lutas.Preço este que muitas vezes bem caro, por uma série de problemas que precisam enfrentar em saula de aula com indisciplina dos alunos, falta de recursos pedagógicos, falta de incentivo para atualização, por falta de professor substituto,falta de valorização do magistério.Apesar da Lei nº. 9394/96 dedicar um capítulo aos profissionais da educação, na qual define exigências referentes à formação, à habilitação e à valorização dos mesmos.E do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização do magistério –FUNDEB, estabelecer que pelo menos 60%dos recursos anuais totais seriam destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica da rede pública,assim como esta mesma lei define também que os governos tanto federais, como estaduais e municipais deverão implantar Planos de Carreira e remuneração dos profissionais da educação básica que assegurem remuneração condigna, capacitação e melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem,qual amparo temos? Dependemos da boa vontade dos nossos governantes,e essa sabemos.
Outros fatores também determinantes do bom desempenho da função docente pode-se destacar a infra-estrutura física e os recursos pedagógicos disponíveis nas escolas, o tipo de gestão escolar, o projeto pedagógico.Mas o que sabemos da realidade é que em muitos estados e municípios ainda se registra grande precariedade desses recursos.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Reflexões sobre minha profissão
Quanto a minha formação no curso superior obtive aprendizagens valiosas que contribuíram para melhorar a minha prática, assim como um melhor entendimento das políticas educacionais e sobre a educação.
A escola onde trabalho pela manhã não possui laboratório de informática. Temos uma biblioteca, com um bom acervo de livros. Os equipamentos didáticos de multimídia existentes são adequados, temos um conjunto em uma sala de vídeo e outro conjunto em um armário móvel. Não temos coordenação/supervisão pedagógica e nem orientação educacional, recebemos apoio pedagógico da direção da escola. A relação estabelecida entre a direção e professores é boa, pois apóia e procura atender as solicitações do grupo. Temos na escola funcionando o Conselho Escolar, Conselho de Classe e Círculo de Pais e Mestres. Em relação à família-escola temos pais preocupados com a aprendizagem dos filhos, participativos que trabalham junto com a escola, enquanto outros não incentivam e nem se preocupam em saber como estão seus filhos na escola.
Na escola que trabalho a tarde temos uma biblioteca ampla, com um bom acervo de livros. Temos o laboratório de informática, internet, porém com computadores muito antigos, alguns até dificultando o uso pelo mau funcionamento. Temos uma sala de vídeo. Não temos coordenação pedagógica e nem orientação educacional, temos apoio da supervisora e da direção que apóia e procura atender as solicitações do grupo. Funcionam na escola o Conselho Escolar, Conselho de Classe, Círculo de Pais e Mestre e Grêmio de alunos. Em relação família-escola, percebo a maioria dos pais preocupados com a aprendizagem dos filhos. Temos um CPM bastante atuante e comprometido em realizar eventos que auxiliam na manutenção da escola. Como citei no início do meu texto, fico triste com esta decadência, e percebo a cada ano que as escolas estaduais estão perdendo seus alunos para a rede municipal, que estão em condições muito melhores.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Avaliação de Projetos
Avaliando também:
PARTICIPAÇÃO: a disponibilidade, as conversas entre os integrantes do grupo de forma presencial e virtual, auxiliando na construção da resposta.
APRENDIZAGEM: a coerência dos textos coletados durante a pesquisa com o tema das hipóteses levantadas e das confirmações obtidas, assim como a construção da síntese final.
APRESENTAÇÃO:de forma organizada, e na apresentação oral coerente com os registros feitos pelo grupo, oportunizando mais um momento de aprendizagem.
sábado, 15 de novembro de 2008
Reflexão Individual
“Aprendizagem por projetos” é muito diferente de “Ensino por projetos”?
Pode-se afirmar que, nos projetos de aprendizagem, o saber circula. Neste processo de aprendizagem os alunos levantam hipóteses, analisam, organizam,selecionam refletem e discutem sobre as informações.Possibilitando assim a construção do conhecimento, e cada estudante envolvido pode estar avaliando suas produções e a do grupo.
Na construção do nosso projeto,a partir das questões iniciais, elaboramos a nossa questão de investigação,questão esta geradora do nosso PA.Com a questão de investigação, partimos para nossas certezas provisórias e dúvidas temporárias.Projetamos um plano de ação, elaboramos o nosso primeiro mapa conceitual e iniciamos nossas pesquisas, que foram confirmando nossas certezas e respondendo nossas dúvidas,com a construção do nosso conhecimento, com trocas e interação do grupo,levando assim a resposta da nossa questão de investigação.
Encontramos algumas dificuldades com a metodologia, pois foi uma experiência nova,e este novo inicialmente nos provocou inquietações e insegurança. Principlamente quando o professor Crediné nos provocava com questões que desestabilizava o grupo,provocando-nos a discussão, a reflexão, a análise vindo a contribuir para o desenvolvimento do nosso projeto problematizando e nos orientando.
As vantagens que percebi com esta metodologia é que a questão a ser pesquisada parte da curiosidade,das dúvidas, e das indagações do aluno,e não impostas pelo professor. Com a motivação própria do aluno,que é desafiado e nessecita pensar para expressar suas dúvidas, formular suas questões partindo do seu interesse e do seu conhecimento prévio.
Ao trabalharmos com PA ,o aluno é o sujeito da aprendizagem significativa, porque lhe é dada a oportunidade em desenvolver um conhecimento que seja do seu interesse.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
PROJETOS DE APRENDIZAGEM
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Gestão Democrática
No discurso pedagógico, a gestão democrática da educação está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e a organização de ações executadas com a participação social, na formulação de políticas educacionais, no planejamento, na definição do uso de recursos e das necessidades de investimento, na execução das deliberações coletivas, na avaliação e na política educacional.
Na década de 1990, as políticas educacionais são demarcadas por diversas mudanças, entre elas a descentralização da educação nos sistemas de ensino e, em particular, na escola. No Brasil, com mudanças pela Reforma do Estado focalizam novos padrões de intervenção estatal, que resultam de um redirecionamento das políticas públicas, cujo eixo é a descentralização – através de uma redistribuição de competências entre as esferas estaduais, municipais e locais.
Penso que muito tem se conquistado ao que se refere a democratização, considerando estas políticas como um processo recente, percebo que obtivemos grandes progressos, com conquistas garantidas por leis como a Constituição Federal e a LDB.
A organização escolar, em uma perspectiva democrática se dá por uma série de processos, procedimentos e instrumentos, dos quais alguns são: Associação de Pais e Mestres (APM) – que tem por finalidade integrar a comunidade, o Poder Público, a escola e a família. O Conselho Escolar (formado por pais, alunos, professores e funcionários da escola) – que tem a função de deliberar, consultar e fiscalizar as questões pedagógicas, administrativas e financeiras.
A gestão financeira da escola deve ser com espaços abertos a sugestões da aplicação de verbas, contemplando as prioridades da comunidade escolar tanto na parte administrativa quanto na parte pedagógica, na qual esta verba seria aplicada.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um instrumento que deve ser elaborado por toda a comunidade escolar, de acordo com a realidade da escola, incluindo os planejamentos e os objetivos para que se possa alcançar a melhoria escolar.
O Regimento Escolar é o documento originado do Projeto Político Pedagógico que disciplina a vida escolar.Um importante documento de referência para o funcionamento da escola. Nele está materializado o PPP na forma de registros dos procedimentos, funções, atribuições e composição de cada um dos diferentes segmentos e setores da escola.
O currículo escolar norteia a vida da escola. É a escola como um todo, resultante da construção coletiva com a participação de todos os segmentos da comunidade.
É constituído a partir de um amplo estudo das temáticas, competências e referenciais de currículo elaborados pelos professores de cada série e componentes curriculares, com objetivos bem definidos, respeitando a capacidade cognitiva do aluno, com ênfase na interdisciplinaridade atribuindo-lhe tempo e intensidade.
Leciono em duas escolas da rede Estadual de Sapiranga. Participei na reformulação do PPP, nas duas escolas. Em uma delas este ano foi reativado o Grêmio Estudantil (elo de ligação entre os alunos e a direção, promove eventos e atividades no recreio) Clube de Mães(que auxiliam nos eventos, campanhas de sucata, bingos e outras promoções), Conselho Escola(que cumpre seu papel fiscalizando as questões administrativas, financeiras e pedagógicas da escola), APM( participativa na realização de eventos, envolvendo-se com os problemas e fazendo o possível para a melhoria da escola).
Entendo que a gestão democrática é caracterizada como um processo em permanente construção, que tenha objetivo e práticas democráticas, com a existência de espaços e mecanismos que possibilitem a discussão entre os segmentos na condução dos rumos da escola de forma sustentável.
domingo, 5 de outubro de 2008
Aprendizagem na vida adulta
A transferência de aprendizagem constitui um ponto alto na teoria de Piaget, pois a cada nova situação, o sujeito comparece munido de todas as suas aprendizagens anteriores.Durante a adolescência desenvolve-se a inteligência formal,nesta fase, o adolescente é capaz de raciocinar sobre hipóteses abstratas.Desta forma, o adolescente já é capaz de raciocinar dedutivamente a partir de hipóteses, mas também é capaz de formular hipóteses para resolver um problema.
A aprendizagem é um processo que não se encerra na adolescência, mas que continua por toda a vida. Os adultos continuam adquirindo novos conhecimentos e desenvolvendo novas habilidades para atender às demandas próprias de cada momento da existência.
Um dos aspectos que diferencia a aprendizagem de adultos da infantil é pela motivação. Os adultos buscam aprendizagens referentes a uma necessidade vivenciada, ao passo que muitas crianças e adolescentes podem não compreender o significado da aprendizagem escolar.
O adulto,como a criança e o adolescente, não aprende ouvindo respostas prontas. E sim resolvendo problemas que dizem respeito ao mundo físico e social em que vive.
É relevante as relações interpessoais entre professor-aluno na educação, é um processo em que a criança ou o adulto convive, transformando-se no seu interior através desta convivência.
Sedundo Maturana," o educador precisa colocar-se no lugar do educando, tentando compreender suas dúvidas afim de lhe dar respostas de que está necessitando e que estrá preparado para ouvir."
Sendo assim nós professores devemos ser agentes equilibrador proporcionando as condições para a interação do nosso aluno. Dessa forma, em lugar de transmitir simplesmente um conhecimento, permitir que o aluno, em uma ação interiorizada (pensamento) ou em uma ação efetiva (de acordo com seu grau de desenvolvimento), compare, exclua, ordene, reformule, comprove, formule suas hipóteses etc.
domingo, 28 de setembro de 2008
Transformações da vida adulta
Para Erikson a personalidade se desenvolve no decorrer de oito etapas distintas que ocasionam conflitos no individuo, cada etapa sofre as conseqüências da maneira como a pessoa resolveu a questão anterior.Esta sucessão de conflitos.A forma como são solucionados os conflitos típicos ou as crises de cada estágio vai influir decisivamente sobre como vão ser vivenciadas as etapas anteriores, fazendo que cada estágio se torne presente e se atualize naquele que o sucede.
Erickson (1998) propõe uma teoria de estágios, onde o indivíduo tem determinadas tarefas evolutivas, situadas entre a necessidade individual e a exigência social, associadas a cada período de vida - infância, adolescência, idade adulta e velhice - definindo oito etapas do desenvolvimento humano: 1) confiança versus desconfiança básica; 2) autonomia versus vergonha e dúvida; 3) iniciativa versus culpa; 4) competência ou produtividade versus sentimento de inferioridade; 5) consolidação da identidade versus confusão de papéis; 6) relacionamentos de intimidade versus isolamento; 7) geratividade versus estagnação e 8) integridade ou aceitação do ciclo vital versus desesperança.
E para Maturana, vivemos no mundo, fizemos parte dele, compartilhamos conforme a nossa vivência. A nossa qualidade de vida é de nossa responsabilidade, o mundo é construído por nós, conforme nossa interação, nossos atos. O centro da argumentação de Maturana e Varela (2002) é constituído por três vertentes. A primeira sustenta que o conhecimento não se limita a informações de um mundo anterior, mas sim conforme a interação do momento, faz surgir o mundo conforme a sua ação. A segunda afirma que os seres vivos são autônomos e auto-produtores, vivem no conhecimento e conhecimento e conhecem no viver. A terceira é de que há uma continuidade entre suas raízes biológicas, o humano e o social.
domingo, 14 de setembro de 2008
PROJETOS DE APRENDIZAGEM
As dúvidas e as certezas que vão gerar o projeto devem ser do aluno, enquanto está em atividade num determinado contexto, em seu ambiente de vida, ou numa situação enriquecida por desafios.O professor deves permitir que o aluno escolha o tema, a questão que vai gerar o desenvolvimento de um projeto. É importante que a questão a ser pesquisada seja da curiosidade do aluno, das suas dúvidas, das suas indagações. Por fazer parte do seu interesse pessoal é motivador ao aluno.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Erik Erikson e as fases do desenvolvimento humano
Esquema de Desenvolvimento de Erik Erikson
1. Confiança X Desconfiança (até um ano de idade)Durante o primeiro ano de vida a criança é substancialmente dependente das pessoas que cuidam dela requerendo cuidado quanto a alimentação, higiene, locomoção, aprendizado de palavras e seus significados, bem como estimulação para perceber que existe um mundo em movimento ao seu redor. O amadurecimento ocorrerá de forma equilibrada se a criança sentir que tem segurança e afeto, adquirindo confiança nas pessoas e no mundo.
2. Autonomia X Vergonha e Dúvida (segundo e terceiro ano)Neste período a criança passa a ter controle de suas necessidades fisiológicas e responder por sua higiene pessoal, o que dá a ela grande autonomia, confiança e liberdade para tentar novas coisas sem medo de errar. Se, no entanto, for criticada ou ridicularizada desenvolverá vergonha e dúvida quanto a sua capacidade de ser autônoma, provocando uma volta ao estágio anterior, ou seja, a dependência.
3. Iniciativa X Culpa (quarto e quinto ano)Durante este período a criança passa a perceber as diferenças sexuais, os papéis desempenhado por mulheres e homens na sua cultura (conflito edipiano para Freud) entendendo de forma diferente o mundo que a cerca. Se a sua curiosidade “sexual ” e intelectual, natural, for reprimida e castigada poderá desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de buscar novos conhecimentos.
4. Construtividade X Inferioridade (dos 6 aos 11 anos)Neste período a criança está sendo alfabetizada e freqüentando escola (s), o que propicia o convívio com pessoas que não são seus familiares, o que exigirá maior sociabilização, trabalho em conjunto, cooperatividade, e outras habilidades necessárias em nossa cultura. Caso tenha dificuldades o próprio grupo irá criticá-la, passando a viver a inferioridade em vez da construtividade.
5. Identidade X Confusão de Papeis (dos 12 aos 18 anos)O jovem experimenta uma série de desafios que envolve suas atitudes para consigo, com seus amigos, com pessoas do sexo oposto, amores e a busca de uma carreira e de profissionalização. Na medida em que as pessoas à sua volta ajudam na resolução dessas questões desenvolverá o sentimento de identidade pessoal, caso não encontre respostas para suas questões pode se desorganizar, perdendo referência.
6.Intimidade X Isolamento (jovem adulto)Nesse momento o interesse, além de profissional, gravita em torno da construção de relações profundas e duradouras, podendo vivenciar momentos de grande intimidade e entrega afetiva. Caso ocorra uma decepção a tendência será o isolamento temporário ou duradouro.
7. Produtividade X Estagnação (meia idade)Pode aparecer uma dedicação a sociedade à sua volta e realização de valiosas contribuições, ou grande preocupação com o conforto físico e material.
8. Integridade X Desesperança (velhice)Se o envelhecimento ocorre com sentimento de produtividade e valorização do que foi vivido, sem arrependimentos e lamentações sobre oportunidades perdidas ou erros cometidos haverá integridade e ganhos, do contrário, um sentimento de tempo perdido e
a impossibilidade de começar de novo trará tristeza e desesperança.
Contempla-se acima o resumo da teoria do psiquiatra Erik Erikson que faleceu
em 12 de maio de 1994, em Harwich, estado de Massachusetts.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Refletindo sobre o Planejamento do tempo
Reflexão - Semestre 2008/01
Ao preparar a síntese final do semestre, senti a impotância da construção deste Portfólio, pois as postagens realizadas, foram de reflexões e aprendizagens que consideramos mais importantes do semestre.
Momento de reler e refletir sobre estas aprendizagens e de como aconteceram na minha prática pedagógica. Estas aprendizagens nos foram proporcionadas através de leituras,de pesquisas, da interação com colegas e da troca de experiências.
As disciplinas foram desenvolvidas de maneira que aconteceu a interdisciplinaridade entre elas, com as teorias, vindo uma de encontro a outra. O foco principal do semestre foi sobre espaço e tempo.
Aprendizagens ao preparar o workshop
A cada final de semestre, na preparação da apresentação percebo o meu crescimento.
Na realização do workshop, usei o power point, utilizei-me de palavras chaves e algumas frases curtas, que me facilitaram para ser objetiva na minha apresentação. Desenvolvi minha apresentação com as aprendizagens que considerei mais significativas para o meu conhecimento, com aplicação na minha prática.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Grandes Aprendizagens
Planejar a partir do conhecimento do meu aluno
A partir da atividade solicitada na Interdisciplina de Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, mais uma vez percebi a importância em avaliarmos o conhecimento de mundo do nosso aluno, para partirmos para o que queremos trabalhar e desenvolver com eles. Mesmo antes de ingressarem na escola, a criança observa, pergunta e procura explicar os fenômenos do meio físico e natural que é capaz de observar. Na escola, o contato com os temas científicos deve ocorrer de forma contínua, abrangendo o que a criança já construiu, com suas novas descobertas. ÉPlanejandoVivemos em uma época onde se transformam e se organizam as próprias noções de tempo e espaço, nesse tempo em que nossas vidas se tornam cada vez mais tecnologicamente regradas, mais cientificamente disciplinadas. É nesse tempo que somos chamados a atuar, a fazer escolhas, a selecionar textos e conteúdos para nossos estudantes. Portanto devemos atuar como mediadores propiciar ao nosso aluno atividades desafiadoras, com momentos de pesquisa, de discussão e investigação das narrativas sobre a natureza, com a compreensão de um modo de pensar e explicar o mundo no qual estamos inseridos, sendo agentes transformadores deste meio.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Transtorno do Déficit de Atenção
(13/06/2008) O que é hiperatividade ou TDAH em crianças e adolescentes? Saiba o que é o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção) ou DDA em crianças, mais conhecido como hiperatividade infantil. O assunto é tema do livro Mentes Inquietas de autoria da Dra. Ana Beatriz B. Silva.[ saiba mais ]
http://www.medicinadocomportamento.com.br/transtornos/index_02.htm
Planejando minhas Aprendizagens
Linha de tempo
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Espaço e forma
O espaço e o tempo
A partir de leituras do livro Estudos Sociais – Teoria e Prática, de Aracy do Rego Antunes, Heloisa Fesch Menandro, Tomoko Iyda Paganelli, obtive aprendizagens muito significativas, tanto para o meu conhecimento, assim como para o aperfeiçoamento da minha prática. É importante a reflexão sobre a relação espaço-tempo, para o entendimento do processo de construção do espaço geográfico. O espaço e o tempo são partes integrantes da vida, portanto, não podemos dissociar o espaço e o tempo. Se todos os gestos e todos os deslocamentos são realizados no espaço, eles também são feitos simultaneamente em um tempo, portanto não existe espaço vivenciado fora do tempo. , mas obtive muitos aprendizados. Percebi que o objetivo maior em Estudos Sociais é possibilitar que a criança compreenda a ação dos grupos sociais no tempo e no espaço. Desde cedo a criança já participa de um grupo social, a sua família, estabelecendo suas primeiras relações, com as pessoas e com o ambiente. Na escola, a socialização e a aprendizagem caminham juntas, pois a vida intelectual e a vida afetiva são partes inseparáveis do processo de desenvolvimento do indivíduo. Este processo se faz por etapas, e consiste na “construção progressiva do universo objetivo a partir da vitória sobre o egocentrismo”. Por isso devemos propiciar aos nossos alunos atividades realizadas em grupos, deixando que eles escolham seus colegas e definam tarefas entre eles, problematizando e buscando soluções.
Luz e sombra - Ciclos da natureza
Fomos para o pátio, observamos a sombra do nosso corpo, e o espaço que cada uma ocupava. Distribui as figuras e brincamos com elas, projetando sombras variadas, e os alunos perceberam que independente da cor da figura a sombra projeta-se da mesma forma.
De volta para a sala, prosseguimos com os questionamentos:
Os alunos concluiram que é necessário haver luz para que haja sombra.
Alguns exemplos de fenômenos da natureza citados pelos alunos foram as chuvas, os ventos, relâmpagos, raios, durante o dia a presença do sol, das nuvens, do céu azul. No escuro, citaram a presença da lua e das estrelas.
Para a definição de sombra os alunos disseram que na medida que os raios do sol atingem alguma coisa, a luz é interrompida, e forma-se então do outro lado a sombra. Eu e meus alunos brincamos no pátio de fazer estátuas de sombra, e de formar animais com as mãos. Foi bastante proveitosa e alegre esta atividade.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Ciclos da Natureza: Noções de Tempo e Espaço
quarta-feira, 7 de maio de 2008
É importante planejar
Na prática-pedagógica do ensino de Estudos Sociais é fundamental que haja um planejamento, e que este seja programado com objetivos estabelecidos diante do que se deseja realizar e alcançar junto ao nosso grupo de alunos. Além do planejamento inicial, um acompanhamento cuidadoso, e estar sempre avaliando e fazendo ajustes quando necessário, levando em consideração o conhecimento prévio do aluno, considerando suas experiências de vida.
A criança ao chegar à escola traz as práticas sociais da sua comunidade e do seu grupo social. Seus conhecimentos foram construídos, até então, na família e na interação com o meio físico e social, no qual convive. Cabe a nós professores o papel de ampliar seus conhecimentos socialmente construídos, partindo daquilo que a criança já sabe, satisfazendo suas curiosidades e a vontade de aprender.
Nós professores devemos assumir a postura de mediador, facilitando o processo de interação do aluno com o meio social. O nosso papel deve ser de planejar, incentivar e administrar a curiosidade do aluno em relação a si mesmo e ao mundo que o cerca. Acredito que dessa forma , futuramente teremos adultos mais críticos, mais conscientes do que se passa no mundo , no país, na sua cidade. Adultos que vão se comprometer com a sociedade e com as pessoas, com a realidade sendo pessoas menos individualistas e mais solidárias.
Ao iniciarmos as atividades da interdisciplina de matemática explorando a classificação e a seriação, percebi que:
A criança ao ingressar na escola, já traz uma série de conhecimentos informais sobre a realidade. Na escola ela vai estabelecer uma nova relação cognitiva com o mundo.
O processo de educação escolar é qualitativamente diferente do processo de educação em sentido amplo. Na escola, a criança está diante de uma tarefa particular, que é entender as bases dos estudos científicos.
A formação e o desenvolvimento do conhecimento matemático antecedem a escrita formal desses conceitos.
Classificação e Seriação
Classificar é uma operação lógica de importância fundamental em nossa vida, pois nos ajuda a organizar a realidade que nos cerca. Estamos sempre classificando; às vezes concretamente, ao manipular materiais(como roupas, discos, livros, compras de supermercado, etc.), outras vezes apenas mentalmente, como quando nos referimos a " nomes próprios", aos "numerais", "animais mamíferos", etc.
Consideramos que foi feita uma classificação dos elementos de uma coleção de objetos quando os separamos em classes, de tal modo que:
# cada classe tem pelo menos um objeto;
# cada objeto só pode estar em uma das classes;
# ao reunir todas as classes, obtemos novamente a coleção inicial.
Para classificar trabalhamos com as relações de pertinência e de inclusão de classes.
Quando relacionamos cada elemento com classe à qual pertence (por ser semelhante aos outros elementos dessa classe), estamos estabelecendo uma relação de pertinência.
Quando relacionamos uma subclasse com a classe maior em que ela se encaixa, estamos trabalhando com uma relação de inclusão de classes.
Podemos iniciar o trabalho de classificação utilizando brinquedos, sucatas, objetos escolares, ou blocos lógicos. Desse modo, a criança irá se familializar com a observação dos atributos de cada peça, e o levantamento das semelhançase diferenças entre os objetos de uma coleção.
A seriação é uma operação lógica tão fundamental quanto a classificação . A classificação enfatiza as semelhanças entre os elementos das coleções, e a seriação trabalha mais com as diferenças entre elas.
segunda-feira, 31 de março de 2008
A primeira ação deste semestre na interdisciplina Seminário Integrador IVconsiste na reflexão sobre as aprendizagens realizadas:
Ao elaborar o documento "Sintese das Aprendizagens do Eixo III" pude refletir sobre as aprendizagens que tivemos durante o semestre, como docente e como discente, e o quanto foram importantes e significativas para o meu crescimento. Através das leituras oportunizadas para realização das atividades, pude perceber melhora na minha expressão escrita e no uso do vocabulário. Assim como oportunizaram também momentos de reavaliação, complementando e inovando com novas técnicas a minha prática em sala de aula, utilizando técnicas e atividades mais envolventes e atrativas para os meus alunos.
Na preparação e realização da apresentação oral:
Ao preparar minha apresentação de slides relembrei das nossas aulas de tecnologia da informática no início do curso, de como eu estava apavorada e das minhas dificuldades. Ao preparar minha primeira apresentação obtive ajuda da tutora e assim percebo meu crescimento, pois esta última apresentação do Eixo III foi eu que preparei sem ajuda. No início da apresentação oral parecia ser difícil. Fui a primeira a apresentar do meu grupo. Iniciei apresentando-me ao grupo, prossegui a apresentação e respondi as perguntas que me foram feitas com naturalidade e segurança, pois tinha total domínio do material apresentado. Utilizei frases curtas, escritas com letra com tamanho visível para todo o grupo, comentando sobre cada uma delas. Utilizei também algumas fotos com registros de práticas realizadas com os alunos. Acredito que devo melhorar quanto a organização do tempo da apresentação, tive uma certa dificuldade de me organizar dentro do tempo estipulado.